Criança brincava com amigos no local sem sinalização de perigo; família pede providências para evitar novas tragédias.
Criança de 9 anos morre afogada em mina de argila em Rio Claro
Uma tragédia marcou a tarde de segunda-feira (3) em Rio Claro (SP). Um menino de 9 anos morreu afogado em uma mina de argila localizada entre os bairros Jardim Panorama e Boa Vista. O local, utilizado para extração, acumulou água da chuva, formando uma lagoa sem qualquer sinalização ou barreira de proteção.
Segundo informações da Polícia Civil, a vítima, identificada como Deyvisson Daniel Marques dos Santos Andrade, estava brincando na área com o irmão de 11 anos e outra criança quando tudo aconteceu. A ausência de medidas de segurança no terreno levantou questionamentos e indignação por parte da família, que cobra providências para evitar novos acidentes.
De acordo com relatos, as crianças nadavam na cavidade formada pela escavação quando Deyvisson submergiu e não conseguiu retornar à superfície. O corpo foi localizado a aproximadamente quatro metros de profundidade.
“É um lugar imenso, não há placas alertando sobre o perigo, nem qualquer tipo de contenção. Com o tempo, os buracos enchem de água e viram verdadeiras armadilhas”, desabafou Francisca Miguel da Silva Pereira, prima da família.
A mãe da criança estava em casa no momento do acidente e acreditava que os filhos brincavam próximos à residência, sem imaginar que iriam até a mina, que fica a poucos metros do imóvel. O pai estava no trabalho quando foi informado da tragédia.
O corpo do menino foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Rio Claro, e a família aguarda a liberação para os procedimentos fúnebres. O caso foi registrado como morte suspeita e será investigado pelas autoridades.
Este não é o primeiro caso registrado na região. Em agosto de 2023, um corpo em avançado estado de decomposição foi encontrado na mesma mina de argila, levantando mais preocupações sobre a falta de segurança no local.
Moradores e familiares pedem que medidas urgentes sejam tomadas para evitar novas fatalidades.