Denúncia anônima levou Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araraquara (SP) até a casa da mulher de 33 anos, na quinta (23). Defesa diz que Livinha é usuária de maconha.
A ex-lutadora do UFC Lívia Renata Souza, conhecida como Livinha, foi presa pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), na quinta-feira (23), por suspeita de tráfico de droga. Na casa dela foram encontradas maconha, arma, munições e anabolizantes.
A defesa de Livinha diz que ela é usuária de maconha e nega “irregularidades ou crimes atribuídos a ela pela Polícia Civil”.
5 pontos sobre o que se sabe sobre o caso:
Quando, como e onde a prisão de Livinha ocorreu?
O que a Polícia Civil encontrou na casa de Livinha?
Como o caso foi registrado e o que diz a Polícia Civil?
O que diz a Defesa de Livinha?
Quem é a ex-lutadora do UFC?
1 – Quando, onde e como a prisão de Livinha ocorreu?
Ex-lutadora do UFC Livinha é presa com arma, munições e maconha em Araraquara
A prisão em flagrante aconteceu durante o cumprimento de busca e apreensão na casa da suspeita, na manhã de quinta-feira (23), no Jardim Universal, em Araraquara.
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) foi ao local após uma denúncia anônima. Livinha foi levada para a Cadeia Feminina de São Carlos.
Em audiência de custódia na sexta-feira (24), a Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva (quando não há prazo para terminar), segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo.
2 – O que a Polícia Civil encontrou na casa de Livinha?
No local, os policiais civis apreenderam uma pistola .380, 59 munições, anabolizantes e porções de maconha. A quantidade de droga apreendida não foi informada.
Segundo a DIG, Livinha alegou que a arma era para autodefesa e a droga para consumo próprio.
3 – Como o caso foi registrado e o que diz a Polícia Civil?
O caso foi registrado como tráfico de drogas e porte ilegal de arma. O g1 tentou contato a Secretaria de Segurança Pública, mas não teve retorno até a última atualização da reportagem.
4 – O que diz a defesa de Livinha?
Em nota, o advogado de defesa dela, Glaucio Dalponte Mattioli, informou que ela é usuária de maconha e, sobre a arma, disse que, por causa de “uma série de contratempos, não foi possível regularizar sua posse”.
Veja o posicionamento completo:
A busca e apreensão realizada na residência da lutadora Lívia foi fundamentada em supostas denúncias anônimas. Durante a operação, foram apreendidos uma quantidade de maconha, substância que ela utiliza o que já foi anteriormente declarado publicamente.
Vale destacar que Lívia, foi a primeira lutadora do UFC no Brasil a ser patrocinada por uma empresa de CBD e é uma defensora pública da legalização da maconha. Lívia encontra-se à disposição da Justiça e já prestou os devidos esclarecimentos, reafirmando seu interesse em demonstrar que é usuária da substância.
Quanto à arma de fogo mencionada, esclarece-se que foi adquirida no passado. No entanto, devido a uma série de contratempos, não foi possível regularizar sua posse até o momento. A lutadora continuará colaborando plenamente com as autoridades, confiando que a apuração dos fatos permitirá concluir, de forma inequívoca, pela inexistência de irregularidades ou crimes atribuídos a ela pela Polícia Civil.
5 – Quem é a ex-lutadora do UFC?
Natural de Araraquara, Lívia Renata Souza começou no MMA – sigla em inglês para artes marciais mistas – em 2012. Ela foi campeã peso-palha do Invicta Fighting Championships, uma das principais organizações de MMA feminino.
Em 2018, ela estreou e se destacou no Ultimate Fighting Championship (UFC). Em 2021, ela deixou o UFC após ser derrotada por Randa Markos, no fim de outubro.
Fonte: g1 São Carlos/Araraquara
