Autora confessor ter premeditado o crime.
Nessa sexta-feira (14) a Polícia Civil de Rio Claro através da DIG- Delegacia de Investigações Gerais, realizou uma operação para cumprimento de três mandados de busca e um mandado de prisão temporária em nome de uma jovem de 22 anos, suspeita de ter praticado o homicídio ocorrido no dia 5 de maio na Vila Olinda em Rio Claro.
Na ocasião Marcos José Oliveira da Silva, de 52 anos. Ele foi encontrado morto caído no chão da sala onde morava na Avenida 62, do bairro Vila Olinda. A vítima foi encontrada morta em sua residência, com marcas de enforcamento, com utilização de algum cordão.
A princípio suspeitou-se de um suicídio mas um fato chamou a atenção da equipe Policial que atendeu à Ocorrência: No chão ao lado do local em que a vítima foi encontrada morta, estava escrito o nome “ALANA” com sangue da própria vítima.
Na época a equipe da Perícia achou estranho que nas mãos da vítima não havia marca de sangue alguma.
Diligência e investigação
O delegado da DIG; Dr. Alexandre Socolowski à frente dos trabalhos e sua equipe começaram a reunir pistas que apontavam a autoria do crime. A partir de então foram realizadas inúmeras diligências. Imagens das câmeras de segurança no entorno da casa da vítima foram captadas e em diversas delas apareciam imagens da suposta autora. A equipe da DIG consegui imagem da suspeita saindo do portão da residência da vítima.
A equipe então passou a ouvir parentes e amigos da vítima até chegarem na suspeita baseado na semelhança com a imagens coletadas.
A equipe então começou a direcionar as investigações para conseguir qualificar a suspeita e localizá-la. Em meio às investigações, foi apurado que ela havia saído de sua residência no dia posterior à data do crime, com uma mala de roupas, para destino não informado à família.
Busca
Foram realizadas diversas campanas e diligências pela equipe da DIG afim de localizar o esconderijo da suspeita. Nessa sexta-feira (14) sendo localizada, no bairro Vila Paulista. A equipe foi recebida pela própria investigada, que desde o início alegou inocência no crime apurado.
Depoimento
A suspeita foi levada até a sede da DIG, onde a autoridade policial, investigadores e escrivães, iniciaram o interrogatório que durou cerca de quatro horas.
Ao tentar negar sua participação no crime a mulher apresentou inúmeras versões, sendo todas elas contraditórias. Quando tomou conhecimento das provas obtidas pela equipe de investigação, acabou assumindo a prática do homicídio, expondo de forma detalhada toda a ação criminosa.
O Crime
Conforme relatou a autora do homicídio, era mantido um caso amoroso com a vítima, há alguns meses, e por motivos de vingança ela premeditou o assassinato, tendo marcado um encontro e levado consigo amarras do tipo “enforca gato”. Para conseguir amarrar a vítima disse que tinha um fetiche, com isso amarrou os pés e mãos da vítima, após isso, utilizou um cadarço para o enforcamento.
Depois alguns minutos, ao notar que a vítima ainda respirava, acabou pegando um cabo USB e novamente o enforcou deixando o cabo amarrado em seu pescoço. Após toda a ação, a autora pegou o celular da vítima e as blusas utilizadas para vendá-lo e jogou em um bueiro que não soube informar a localização. A autora alegou também que saiu de casa com medo de que descobrissem os fatos.
Nome encontrado no chão
A mulher escreveu o nome “ALANA” no chão, usando o sangue da própria vítima a escrita estava ao lado do corpo. Durante o depoimento não revelou os motivos da citação.
Redes sociais
Equipe da DIG mencionou ainda a frieza da autora, que em redes sociais lamentou a morte de Marcos, inclusive, em citações com amigos em comum.
A autora foi encaminhada à carceragem local, onde aguardará os tramites da justiça. A DIG segue apurando a motivação do crime para total elucidação.