Secretaria de Saúde de Águas Lindas informou que criminoso foi atingido com pelo menos 38 tiros, mas só perícia vai poder confirmar.
A polícia disse ter atirado 125 vezes durante a ação para prender Lázaro Barbosa, conforme cita o boletim de ocorrências. O criminoso morreu após a troca de tiros na manhã dessa segunda-feira (28) depois de 20 dias fugindo de uma força-tarefa com mais de 270 agentes.
A Secretaria de Saúde de Águas Lindas informou que Lázaro foi atingido com pelo menos 38 tiros, mas só a perícia vai poder confirmar.
De acordo com o relato da Polícia Militar, os tiros foram efetuados pelas pistolas Sig Sauer calibre 9mm, Taurus calibre 9 mm e um fuzil calibre .556.
O secretário de Segurança Pública Rodney Miranda afirmou, na manhã dessa segunda-feira (28), que Lázaro Barbosa descarregou uma pistola contra os policiais ao ser encontrado em Águas Lindas de Goiás, no entorno do DF.
“Ele descarregou a pistola contra os policiais e não tivemos outra alternativa se não revidar”, afirmou Rodney.
Confira o que se sabe sobre a operação que resultou em morte
A corporação relatou ainda que estava percorrendo um córrego quando Lázaro foi visto saindo correndo, aparentemente tentando se esconder do helicóptero da Casa Militar que sobrevoava a mata.
Ainda conforme os policiais, neste momento, eles começaram a ser alvos de disparos de arma de fogo, “a princípio sem saber de onde vinham”. Em seguida, os policiais disseram que a equipe conseguiu identificar que o criminoso estava dentro de um arbusto “bem fechado”.
Conforme a corporação, foi pedido para que ele soltasse a arma e se entregasse “porém os disparos não cessaram”. Com isso, a policia disse que não teve outra alternativa “que não o revide armado”.
Em conversa com jornalistas, Miranda afirmou que Lázaro foi se encontrar com a ex-mulher e a mãe dela. Pouco antes de a polícia encontrar Lázaro, a ex-mulher do fugitivo foi levada para prestar depoimento.
Ele foi se encontrar com elas (ex-mulher e sogra). A informação é de que ele chegou lá, deve ter se alimentado e quando os policiais chegaram ele tentou fugir”, afirmou.
Confronto com a polícia
Após ser baleado, Lázaro foi levado por uma viatura do Corpo de Bombeiros para o Hospital Municipal Bom Jesus, mas morreu.
Por volta de 11h10, uma viatura do Instituto Médico Legal (IML) chegou aos fundos da unidade de saúde. O corpo dele foi levado para ser periciado em Goiânia e deve ser enterrado no cemitério de Cocalzinho.
O secretário comemorou o fim da operação: “Missão cumprida. Restabelecemos a paz e tranquilidade nessa comunidade de bem”.
Ainda de acordo com Miranda, Lázaro atirou contra os policiais e foi baleado durante confronto.
“Ele descarregou uma pistola, possivelmente 380, em cima do policiais”, afirmou.
Apesar da troca de tiros, nenhum policial ficou ferido.
Na entrevista após a morte de Lázaro, o secretário falou sobre o cerco ao fugitivo. De acordo com ele, os policiais viraram a madrugada procurando Lázaro, “até que na manhã dessa segunda-feira finalizamos a ocorrência e com todos policias bem e o grande objetivo de não deixar ele machucar mais ninguém”, afirmou.
Buscas por 20 dias
Enquanto fugiu por 20 dias, Lázaro invadiu ao menos 11 fazendas, baleou moradores, dois policiais militares e um oficial da Força Aérea Brasileira (FAB).
Além disso, Lázaro fez uma família refém – o casal e uma adolescente de 16 anos. Durante o sequestro, as vítimas contaram que o criminoso exigiu que eles andassem em córrego para não deixar rastros. Imagens registraram quando a polícia encontrou os três.
Drones, helicópteros, rádios comunicadores e até um caminhão que tem plataforma de observação elevada de vídeo monitoramento ajudavam na procura. As autoridades policiais informaram que ele tinha facilidade de se esconder por ser mateiro, caçador e conhecer bem a região.
Durante as buscas, os policiais ainda encontraram um carro queimado e alguns objetos, como um lençol usado e um serrote. Todos os itens passam por perícia para verificar se eles tem relação com Lázaro Barbosa.
Durantes os dias de fuga cinematográfica, ele invadiu fazendas, baleou quatro moradores, um policial e fez uma família refém. O secretário de segurança pública, Rodney Miranda, informou que ele seguia um ritual ao atacar as vítimas.
“Ele leva para beira do rio, manda tirar as roupas e uns ele acaba matando. Acredito que esse seria o destino dessa família hoje”, disse secretário