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Quem conta um conto, aumenta um ponto

Por: Priscila Assumpção

“Quantas vezes?”

“Dez!”

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“Tem certeza? Eu achava que foram duas, e já achei um absurdo.”

As duas moças seguiam pela calçada, em direção ao Mercado Municipal, para fazer uma compra, mais para se distraírem do que por necessidade. Aproveitavam a folga da hora do almoço para sair do escritório e espairecerem.

“Juro, Maria. Foram dez. Quem me contou foi o João, e ele deve saber!”

“Bom, se o João falou que foram dez, então acredito.”

Você, leitor, pode estar se perguntando sobre o que estariam falando Maria e sua amiga. Vamos aos fatos.

Maria, Ana e João trabalham em um escritório de contabilidade no centro da cidade. O chefe deles, Sr. Ernesto, é um homem muito sério, dedicado e que se relaciona melhor com números do que com pessoas. Procura ser justo em suas decisões e cuida muito bem de seus clientes.

Neste dia, o Sr. Ernesto percebeu que havia um problema com a internet. Por sua preocupação em entregar tudo no prazo aos clientes, resolveu ligar para a fornecedora do serviço para abrir uma reclamação. Ao ligar, ficou esperando vários minutos até conseguir vencer as gravações iniciais e falar com um representante. Demorou cerca de trinta minutos até que o representante encontrasse o problema. Infelizmente, a ligação caiu e o Sr. Ernesto teve que ligar novamente. Mas, como era um homem prevenido, havia anotado o nome do representante e o número da reclamação. Foi rapidamente encaminhado para o mesmo representante, e tudo foi resolvido em mais quinze minutos de conversa.

Durante esse tempo, João, que trabalhava na sala ao lado, viu o Sr. Ernesto descansar o telefone na mesa algumas vezes. Parecia buscar algum documento antes de pegar o telefone novamente. Não tinha certeza se o telefone havia sido colocado no gancho ou não.

Quando foi buscar um café, Ana, que estava ali por perto, comentou sobre a dificuldade de conseguir resolver problemas com sua empresa de internet, e João viu ali uma oportunidade de impressionar à Ana: “Não é? O Sr. Ernesto deve ter ligado umas dez vezes antes de conseguir resolver o problema do escritório. Olha, Ana, se precisar de ajuda, pode contar comigo.” Deu uma piscadinha para a Ana e voltou à sua mesa, satisfeito com a expressão de surpresa e preocupação da colega, torcendo para que lhe pedisse ajuda.

Ana pegou sua bolsa e foi encontrar Maria, que a esperava na porta para saírem para o almoço.

Colaboração: Priscila Assumpção, Terapeuta, Mediadora, Especialista em Comunicação.

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