Combate ao Aedes aegypti precisa da colaboração da comunidade.
Com as 144 toneladas de materiais recolhidos quarta-feira (19) no Jardim Santa Maria, a prefeitura de Rio Claro já removeu 1.242 toneladas de entulho e itens inservíveis desde o dia 20 de maio nos seis mutirões realizados em nove bairros. Parte do material recolhido é de potenciais criadouros do mosquito transmissor da dengue, pois podem acumular água parada.
“O combate à dengue é uma de nossas prioridades e vamos seguir fazendo todos os esforços necessários para enfrentar em nosso município essa epidemia que assola quase todo o país”, destaca o prefeito Gustavo.
O secretário municipal de Serviços Públicos, Ronald Penteado, reforça o apelo para que a população se engaje na luta contra o Aedes aegypti, que além da dengue também transmite zika vírus e chikungunya. “É preciso fazer o descarte correto de resíduos e manter cada residência e cada quintal limpo e sem recipientes de água parada”, enfatiza. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 75% dos criadouros do mosquito da dengue estão no interior das residências.
Os mutirões não se restringem ao combate à dengue. A ação da prefeitura mobiliza vários setores da administração municipal. Além da pasta de Serviços Públicos, participam a de Meio Ambiente, Educação, Administração, Habitação, Agricultura, Saúde, Esportes, Desenvolvimento Social, Comunicação e Turismo, além do Daae.
Os trabalhos incluem orientações aos moradores sobre como combater o Aedes aegypti, vários serviços de limpeza e manutenção, recolha de itens que os moradores devem deixar na porta de suas residências, atendimento social, reparo asfáltico quando necessário e muito mais.
O mutirões da prefeitura já atenderam o Jardim Novo, Jardim Novo 2 e Santa Rosa, nos quais foram recolhidos mais de 260 toneladas de materiais; Bom Retiro, com quase 290 toneladas recolhidas; Bonsucesso, de onde foram removidas 180 toneladas; Bairro do Estádio e Consolação, com 107 toneladas retiradas; Jardim Boa Vista, do qual a prefeitura recolheu 261 toneladas; e Santa Maria, que ficou livre de 144 toneladas de materiais.