Prefeitura alega que prazo de afastamento se encerrou. Sindicância ainda está andamento e não tem prazo para ser finalizada.
Os oito funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da avenida 29, em Rio Claro (SP), que foram afastados após a morte de um homem que foi atendido e liberado pela porta do fundo da unidade retornaram ao trabalho mesmo sem o final das investigações sobre o caso.
A Prefeitura de Rio Claro informou na terça-feira (8) que os funcionários retornaram ao trabalho porque o prazo de 90 dias do afastamento foi concluído na última semana.
No entanto, o procedimento administrativo continua em andamento e a comissão processante que realiza a sindicância ainda analisa os depoimentos. A prefeitura não deu o prazo de encerramento das investigações.
Anderson Aparecido dos Santos de 37 anos, morreu em 25 de junho, após ser atendido e liberado pela porta dos fundos da UPA. De acordo com a Fundação Municipal de Saúde, a vítima foi encontrada caída próximo à unidade de saúde, cerca de 30 minutos depois de ter saído do local.
A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso.
Atendimento
De acordo com o histórico divulgado pela prefeitura, o paciente chegou à UPA às 8h55, levado pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que o socorreu em uma obra no Jardim Nova Rio Claro.
Ainda segundo a prefeitura, Santos recebeu atendimento imediato e permaneceu na unidade até as 13h50, quando foi liberado pela porta dos fundos em uma cadeira de rodas pelos funcionários.
Cerca de 30 minutos depois, moradores o encontraram caído na rua 13, próximo à unidade de saúde. Ele foi levado novamente à UPA, onde o médico constatou o óbito.
Fonte: G1 São Carlos e Araraquara