Gabrielli Mendes da Silva, de 19 anos, foi atingida em ação da GCM em festa clandestina no fim de semana. Homem também ficou ferido. Guarda alegou que disparo de arma foi acidental.
Moradores arremessaram pedras durante protesto na sede da Guarda Civil Municipal (GCM) de Rio Claro (SP), na tarde de domingo (2). Ninguém foi preso.
A ação aconteceu após o sepultamento da jovem Gabrielli Mendes da Silva, de 19 anos, que morreu após ser atingida por um tiro durante ação da GCM em uma festa clandestina entre o final da noite de sábado (1º) e madrugada de domingo.
Um guarda de 52 anos, que não teve a identidade divulgada, alegou disparo acidental e foi preso por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Ele pagou fiança e foi liberado.
Em nota, a prefeitura informou que vidros de janelas foram danificados e um guarda recebeu uma pedrada no braço. A GCM registrou um boletim de ocorrência de depredação ao patrimônio público.
A Secretaria Municipal de Segurança lamentou o ocorrido e ressaltou que, infelizmente, nenhuma ação irá reverter a morte da jovem.
Ainda de acordo com a secretaria, a GCM presta importante trabalho de reforço na segurança pública e que a ocorrência no baile clandestino foi um fato isolado, que está sob investigação e será julgado pela Justiça.
Festa clandestina e disparo
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a Guarda Municipal fazia a verificação de uma denúncia de festa clandestina com aglomeração, em uma rua no Jardim Panorama.
O boletim de ocorrência diz que 40 pessoas participavam de um baile funk e os guardas alegaram que os moradores ameaçaram jogar pedras quando as viaturas chegaram.
O guarda disse à polícia ter pensado que a arma estava descarregada. Ao colocar a bala de borracha, disparou acidentalmente, mas a espingarda estava com munição de verdade.
Segundo a Polícia Civil, Gabrielli e José Felipe de Lima Verneck, de 29 anos, foram atingidos. Ambos foram socorridos à Santa Casa, mas Gabrielli não resistiu ao ferimento. Verneck ficou internado, mas já recebeu alta.
Segundo a Delegacia Seccional de Rio Claro, o auto de prisão lavrado foi encaminhado à Justiça e ao Ministério Público. A delegacia também pede que testemunhas que tiverem informações do caso procurem a Central de Polícia Judiciária, na Rua 12 com a Avenida da Saudade.
Segundo a Delegacia Seccional de Rio Claro, o auto de prisão lavrado foi encaminhado à Justiça e ao Ministério Público. A delegacia também pede que testemunhas que tiverem informações do caso procurem a Central de Polícia Judiciária, na Rua 12 com a Avenida da Saudade.
Fonte: G1