Por: Bê Caviquioli
Este texto não constitui uma auto-ajuda embora possa a vir ajudar a muita gente.
A fotografia como a conhecemos nos dias atuais tem uma evolução de ao menos dois séculos de pura curiosidade e observação. Na verdade, as observações e alguns experimentos são tão antigos quanto a escrita.
Dizem ser os homens da caverna os primeiros fotógrafos de nossa história. Ao deixar registros nas paredes, eternizaram momentos.
Conhecimentos envolvendo as ciências naturais tais como a química e física, somados ao que se sabia sobre matemática e engenharia impulsionam uma evolução interessante da caixa mágica, hoje intitulada máquina fotográfica.
Com vários processos análogos ao que conhecemos, certas invenções foram apenas melhoramentos de experimentos e algumas de suas patentes permitiram que a fotografia se popularizasse de tal maneira em meados do século XIX que alguns pioneiros enxergaram muito mais do que uma fotografia corriqueira; Viram a possibilidade de lucrar e ainda tornaram o mundo mais famoso, só que em imagens.
O mais curioso é justamente dizer o que ainda há de inédito. Na verdade, dentro de uma subjetividade, ainda há muito a se explorar na fotografia, considerando a linguagem fotográfica. Explorar tal linguagem é submeter-se a um novo aprendizado e entender que ao longo dos tempos os poucos recursos que existiam eram mais que suficientes para se construir um registro que eternizasse um momento.
Colaborador: Bê Caviquioli – 45 anos, 20 deles como Repórter Fotográfico. Também é Pedagogo e Professor de Fotografia no Instituto Mix de São Carlos.