Por: Bê Caviquioli
Aqui indicamos mais um elemento muito importante da fotografia: o diafragma. Este controla a quantidade de luz que entra no equipamento e também define se terá ou não “profundidade de campo”. Tudo é uma questão de abertura.
O mais curioso é envolver a matemática neste jogo de controles. O “inversamente proporcional” está presente o tempo todo e até confunde um pouco, pois, com uma abertura maior terá foco apenas no assunto principal e, com uma abertura menor, foco com uma maior profundidade.
Só que os números que representa estes valores são inversos mesmo. Por isso a fotografia é uma questão de entendimento. Se praticares com frequência, se observares os resultados obtidos e analisá-los com tantos outros já tentados, com certeza sua compreensão será infinitamente maior.
Essa maneira de aprender certamente transforma pessoas em especialistas, pois foi através da observação que muitos estudiosos de tempos outrora aprenderam e nos deixaram lições que muitas vezes não está em manual de instruções algum.
A fotografia por enquanto tem esse charme de não nascer pronta; Por mais simples que seja um equipamento, seu usuário ainda precisa apertar um botão para o registro. É uma ação que resulta num instantâneo pensado. Aquilo que se referir a alguma automatização ou algum tipo de inteligência artificial foge à essência da fotografia.
Logo, se desejares clicar seu assunto principal com fundo desfocado, basta dar esse comando. Se quiseres uma cena com uma amplitude, destaque, nitidez em todos os planos, também deverá dar esse outro comando.
Desta forma, a profundidade que define o foco, a atenção do seu expectador no assunto principal de uma imagem, pode variar e dentro destas variantes, muitas são as possibilidades de se mostrar uma mesma cena.
Colaborador: Bê Caviquioli – 45 anos, 20 deles como Repórter Fotográfico. Também é Pedagogo e Professor de Fotografia no Instituto Mix de São Carlos.
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