Cantor morreu após uma queda em casa, segundo a família. Ele chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu.
O cantor Agnaldo Rayol morreu nesta segunda-feira (4), aos 86 anos, em São Paulo. A morte, segundo a família, foi causada por uma queda no apartamento dele na madrugada.
Segundo assessoria do cantor, Rayol caiu no banheiro e bateu a cabeça, onde teve um grande corte. Ele morava em Santana, na Zona Norte da capital.
O artista foi levado para o Hospital HSANP, mas teve uma parada cardiorrespiratória.
Cantor lírico de repertório romântico e popular, Agnaldo Rayol ganhou popularidade nos anos 1960. Em mais de 70 anos de carreira, fez sucesso com gravações de músicas em italiano e religiosas. Também atuou em diversas novelas (leia mais abaixo).
A morte foi comunicada em nota enviada à imprensa pelos familiares.
“É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do cantor Agnaldo Rayol […]. O artista, que marcou gerações com sua voz inconfundível e presença carismática, faleceu após uma queda em seu apartamento nessa madrugada”, informou a nota.
“Agnaldo Rayol deixa um legado inestimável para a música brasileira, com uma carreira que atravessou décadas e tocou os corações de milhões de fãs. A família agradece as manifestações de carinho e apoio. Informações sobre o velório e cerimônia de despedida serão divulgadas em breve”, diz o texto divulgado pela família.
Mais de 70 anos de carreira
Nascido no Rio de Janeiro em maio de 1938, Agnaldo Coniglio Rayol tinha mais de 70 anos de carreira e construiu a vida artística com repertório romântico e popular.
Neto de italianos da região da Calábria, Rayol tinha uma voz de barítono inesquecível. O auge da carreira dele foi na década de 1960. Naquela época, ele apresentou programas de televisão próprios, como Agnaldo RayoI Show e Corte RayoI Show, ao lado do lendário Renato Corte Real, na TV Record.
Rayol começou a carreira no rádio, mas, além dos trabalhos como apresentador de TV, trabalhou como ator em novelas e no cinema. Ele chegou a protagonizar um filme com seu nome: “Agnaldo, Perigo à Vista”, em 1969.
Fonte: g1.globo.sp