MAIS UM NA LISTA?
Talvez por sua reconhecida atuação como advogado de defesa, o prefeito de Rio Claro, Gustavo Perissinotto (PSD), tem demonstrado, digamos, uma certa tendência a nomear auxiliares com problemas legais.
Depois do presidente da Fundação Municipal de Saúde, Marco Aurélio Mestrinel – com pelo menos três contas reprovadas no TCE -, e dos secretários de Cultura, Dalberto Christofoletti, e de Habitaação, Agnelo Matos – ambos réus em ações de Improbidade Administrativa -, o grupo dos processados acaba de aumentar, por meio do novo secretário de Finanças, Carlos Gilberto Dias Fernandes.
Um rápido levantamento em mecanismos de busca apontou que ele está no rol dos denunciados em Ação Civil Pública na Comarca de Hortolândia. No final de 2020, teve um agravo rejeitado pelo TJSP.
DESCULPA NÃO RESOLVE
Até quando o prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) vai atribuir ao governo anterior a responsabilidade pela não retomada das aulas presenciais nas escolas públicas municipais? A exemplo do que tem feito desde que assumiu o cargo, ele reiterou essa justificativa durante a coletiva de Imprensa de segunda-feira (18/01), quando anunciou a edição de um Decreto para autorizar a volta às atividades na rede particular de ensino com 35 por cento dos alunos em cada sala.
A reação foi imediata nas redes sociais, como fica evidente nos comentários publicados em grupos de discussão e até na página oficial da Prefeitura no Facebook. Muitos não engoliram essa distinção entre estabelecimentos privados e públicos, onde, de acordo com o prefeito, presença de alunos somente no segundo semestre.
“O Município não se preparou”, repete Perissinotto, que bate na mesma e desgastada tecla enquanto a população aguarda respostas e providências no lugar de desculpas.