Nos últimos anos, a realização da gestão pública nas cidades brasileiras passou por uma série de transformações. Com a tecnologia cada vez mais presente na vida das pessoas, os municípios também precisaram se adaptar a essas mudanças. O objetivo é garantir a otimização de diferentes serviços públicos, de maneira prática e rápida, reduzindo a burocracia que, muitas vezes, emperra o andamento de um simples pedido.
Isso permitiu que os municípios passassem a adotar um processo inovador de gestão, facilitando a vida da comunidade. E além disso, empresas do setor de tecnologia também estão desenvolvendo aplicações e serviços para que possam atuar em conjunto com o poder público.
Neste artigo, você vai conhecer mais sobre as novas soluções digitais para as cidades brasileiras, que estão garantindo o aprimoramento de diferentes serviços à população, inclusive na área da segurança comunitária.
Exemplos digitais para municípios
Uma solução digital que surgiu recentemente no Brasil foi o Programa Nacional de Processo Eletrônico (ProPEN), lançado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. A iniciativa permite que estados e municípios passem a adotar processos eletrônicos, de modo que permita modernizar a gestão pública no país. Desde seu lançamento, em 2024, o ProPEN já ultrapassou a emissão de 52 milhões de processos em 13 estados e no Distrito Federal.
Embora seu funcionamento seja a nível nacional, os serviços integrados à rede gov.br também contribuem para a realização de pedidos no âmbito municipal. Por ele, é possível que a comunidade tenha acesso a diversas funções como pagamento de impostos, emissão de documentos, e consulta quanto ao andamento de processos, sendo possível o acesso de qualquer dispositivo conectado à internet.
Outro exemplo foi lançado recentemente, em novembro, pelo Governo do Rio Grande do Sul, o Sistema Eletrônico de Informações (SEI RS). Trata-se de uma plataforma que traz diversas soluções em tecnologias para os municípios gaúchos que aderirem a tecnologia estadual, facilitando a integração de processos administrativos, acessibilidade em serviços públicos estaduais, e ferramentas que fortalecem a gestão municipal.
Há também o caso dos sistemas de gestão integrada, com softwares responsáveis por unificar a gestão documental, de recursos e financeira dos municípios. Isso permite uma visão ampliada, e contribui para facilitar a tomada de decisões pelo poder público com base em dados atualizados.
Soluções digitais na área de segurança
Um assunto que está sempre em debate na gestão pública é com relação a segurança das cidades brasileiras, independente do seu porte. O objetivo é de garantir a prevenção de atos ilícitos, ou de identificar situações suspeitas. E isso pode ser feito através de um sistema de câmeras de segurança integrado à inteligência artificial, que ajuda a verificar, detectar e a responder rapidamente a quaisquer anomalias ou ameaças existentes na área vigiada. Através deste monitoramento, é possível classificar pessoas ou veículos, sinalizar eventos específicos, e encontrar uma determinada ação em segundos, de forma ágil.
Outra iniciativa voltada à segurança dos municípios é a integração de dados com centrais de comando. Em algumas cidades, a integração é completa entre câmeras, agentes de segurança pública, SAMU, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. Isso ajuda para que ocorra a rápida tomada de decisões com base em informações coletadas em tempo real.
Iniciativas positivas para o poder público e para a comunidade
Tanto as cidades quanto os contribuintes têm a ganhar com a implementação de inovações digitais em serviços públicos. Através de aplicativos, sistemas integrados e execução de processos, os municípios conseguem garantir a desburocratização de uma série de serviços. Além disso, é possível também obter mais agilidade para a execução de determinadas demandas feitas pela comunidade.
Por outro lado, as soluções digitais também são benéficas à população, que também passa a ter mais praticidade para a realização de seus pedidos. Além disso, facilita também para o acompanhamento de processos, sem a necessidade de realizar contatos periódicos com o poder público.





