Anuncie aqui
Anuncie aqui

Entre o chafariz e os anjos cantores

Os benefícios de se ter um ambiente com música ao vivo são enormes: aumento de clientes, atmosfera diferente, diferenciação da concorrência, proporcionando experiências inéditas aos clientes, destacando-o estabelecimento entre outros estabelecimentos.
O Código de Defesa do Consumidor-CDC estabelece que o pagamento do couvert artístico é opcional, ou seja, o cliente tem o direito de escolher se deseja ou não pagar a taxa, e desde que tenha sido informado de maneira clara e visível em local de fácil acesso.

Anuncie aqui

Pagando (ou não) o chamado couvert artístico, pelo mesmo CDC, o fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo.
Ora, música e barulho não combinam! Música alta sem critérios é cafona e afugenta clientela, sem contar os danos em potencial para os ouvidos.

Quando se vai a um show de rock, pop, funk ou sertanejo, por exemplo, já se espera um volume sonoro intenso, com poucas chances de conversa: bebe-se muito e fala-se o indispensável, algo bem previsível e suportável. Vale tudo!

O problema é quando se vai a um bar ou restaurante e a música ao vivo, ao invés de ser um complemento à gastronomia, acaba se tornando protagonista principal e o que é pior, o alto volume na execução das músicas desagrada e incomoda os que ali buscam entreter-se com boa conversa, boas risadas e boa música de fundo. Por vezes o alto volume vem agregado à péssima qualidade do equipamento, deixando transparecer a pouca preocupação do fornecedor em relação ao consumidor.

Na prática, o consumidor, além de negar-se ao pagamento do couvert (quando existente), pode solicitar providências diretamente do fornecedor dos serviços. Se nada conseguir, a saída será pagar a conta, deixar o local e não voltar mais.

Todo esse introito para expressar a indignação de frequentadores e, especialmente, dos músicos, que atuam no Mercado Municipal de Rio Claro. Projeto arquitetônico recente trouxe ambiente físico incrível, agregando ao palco (que serve a todos os restaurantes) um sistema de chafariz que muito embeleza a atmosfera, expelindo, de acordo com a movimentação do vento, gotas refrigerantes para quem está mais perto (inclusive sobre os músicos e instrumentos!).

Tudo poderia caminhar bem, não fosse a insistência dos gestores do local em ligar o chafariz toda vez que músicos contratados executam repertórios variados, muitos à voz e violão apenas. É só começar a música que o chafariz é ligado! O barulho das águas dançantes atrapalha a música, simples assim: os músicos aumentam o som e tocam mais alto para suprir o barulho, numa constante guerra entre água e sons vocais/instrumentais. O público fala cada vez mais alto, transformando a coisa num verdadeiro furdúncio.
Quem busca um ambiente harmonioso e agradável não irá encontrá-lo quando se somam chafariz e música ao vivo!

Não obstante a elogiável gastronomia dos vários bares aí instalados, os serviços de música ao vivo não se realizam dentro da expectativa do consumidor. Forças ocultas insistem na zorra total, inexplicavelmente!

Esse é apenas um exemplo de como ocorre má prestação de serviços nos locais que promovem música ao vivo. Há vários outros espalhados por aí.

Quem gosta de barulho, talvez não se incomode. Mas quem busca desfrutar de boa gastronomia, regada a boa música, tem tido dificuldade de encontrar ambiente no qual, a um só tempo, músicos podem controlar adequadamente o volume da música e os gestores fazem de tudo para agradar e harmonizar o ambiente.

Se música não deixa de ser a combinação de sons e silêncios, de maneira organizada, não podem se harmonizar a música e o barulho!

Colaborador Dr. Wiliam Nagib Filho (Advogado)

Anuncie aqui
Anuncie aqui

Unimed Rio Claro apresenta:

Neste episódio especial, abordamos um tema cada vez mais relevante na área da saúde: os desafios e os limites éticos e legais no exercício da medicina. Como as decisões médicas se equilibram entre a legislação vigente e os princípios éticos da profissão? Para aprofundar esse debate, recebemos dois convidados de peso:

👩‍⚕️ Dra. Thais Lussari Portieres – Advogada Presidente da Comissão Direito Médico da OAB de Rio Claro

👨‍⚖️ Dr. Gilson Tadeu Lorezon – Advogado Vice-Presidente da Comissão Direito Médico da OAB de Rio Claro

Descubra como eventos como o simpósio vêm contribuindo para promover o diálogo entre o setor jurídico e a prática médica, e como isso pode impactar o futuro da saúde no Brasil.

Últimas notícias

Especial Elis — Uma homenagem à voz eterna do Brasil emociona Rio Claro nest2 sábado

Show celebra os 80 anos de nascimento de Elis Regina no charmoso Cineteatro Itália, com interpretação emocionante de Nat...
Anuncie aqui

Jogue e descubra a nossa palavra do dia!

Mais notícias

Anuncie aqui
Anuncie aqui

Obras da 3ª faixa da SP 310 promovem alterações no tráfego...

Primeira das cinco etapas das obras para adequação estrutural do viaduto do trevo da Viviani começa nesta quarta. A Eixo SP Concessionária de Rodovias realiza,...

Pode isso, Arnaldo?

Por: Willian Nagib Filho No preâmbulo da Constituição Federal consta que os representantes do povo ali reunidos instituíram um Estado Democrático, destinado a assegurar a...

Desfiles, VAR, UESCA….

Sucesso os desfiles das escolas de samba de Rio Claro. Ingressos esgotados, transmissão ao vivo, comércio, hotelaria e gastronomia contentes. Este ano marca a efetiva...
Anuncie aqui

Fim dos Cambistas?

Você, pobre mortal, tenta comprar um ingresso para grandes shows musicais ou jogos esportivos e não consegue! Se for compra virtual em poucos minutos...

Alcides e Angela Zanellato Prado: 70 anos de um amor que...

Bodas de Vinho celebram uma história de fé, família e eternos laços de amor. Em quatro décadas de jornalismo social, já testemunhei muitas histórias de...
Anuncie aqui