Estudantes estão utilizando plataformas de simulados on-line e outros conteúdos interativos para se prepararem melhor para o vestibular.
As escolas encontraram nos simulados on-line uma maneira de seguir preparando seus alunos para os vestibulares mais importantes do Brasil e já começaram a fazer isso com o apoio de startups. Um dos mais disputados é o da Fuvest, com data marcada para 10 de fevereiro, porta de entrada para a USP (Universidade de São Paulo), que ocupa o primeiro lugar do ranking de universidades RUF 2019. A Evolucional, edtech que gera dados e evidências de aprendizagem a partir de avaliações, já aplicou mais de um milhão de simulados para o Enem desde o início da pandemia e já começou a preparar alunos em mais de 3 mil colégios brasileiros para esses vestibulares.
Outro disputado vestibular que está nos planos de inúmeros candidatos é o da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que ficou em segundo lugar no RUF 2019. O Colégio Progresso Bilíngue, localizado na mesma cidade, está aplicando os simulados para também obter um diagnóstico pedagógico de seus alunos durante o período de isolamento. “Os simulados da Evolucional fazem parte do nosso trabalho e são oferecidos desde o 9º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio. São indispensáveis na nossa análise de resultado, organização e estruturação do cronograma de estudos, para que os alunos possam conhecer quais são as habilidades mais fortes e o que eles precisam melhorar”, afirma Lena Cypriano, diretora do colégio.
O Colégio Humboldt São Paulo é outra escola que decidiu aplicar os simulados com os seus alunos do 9º EF à 3ª EM. Em formato on-line, todos estão tendo contato com o estilo desses vestibulares e o modelo de questões, além da experiência desse tipo de prova. “Ter a possibilidade do on-line, ainda mais em tempos de pandemia, foi muito positivo. A adesão dos alunos em fazer os simulados é alta. Agendamos a realização em um domingo à tarde para justamente ‘simular’ as provas no mesmo dia e horário que são aplicadas, para que eles possam sentir como seria a prova pra valer”, explica Talita Marcilia, coordenadora pedagógica.
Esses simulados servem tanto para os alunos exercitarem as provas na prática, quanto para criarem estratégias individuais e personalizadas para a resolução dos exames. “Os exercícios estão alinhados às matrizes oficiais desses dois respectivos vestibulares com base na correção TCT (Teoria Clássica dos Testes), em que o número de acertos corresponde à nota. Além disso, alunos e professores têm acesso aos resultados, relatórios e estatísticas sobre erros, acertos e questões com resolução comentada”, diz Vinícius Freaza, sócio-diretor da Evolucional.