Matrículas em cursos técnicos aumentaram em 328% e, nos cursos rápidos gratuitos, cerca de 170%. Os números são referentes a cursos on-line e compara o mesmo período de 2019.
Em um comparativo entre os períodos de março a agosto de 2019 e de 2020, o SENAI-SP concluiu que os cursos on-line tiveram expressivo aumento de procura. Tantos os cursos rápidos gratuitos, quanto os cursos técnicos pagos tiveram substancial crescimento – os números dobraram e em certos casos aumentaram em até 4 vezes. No cursos gratuitos, houve um aumento de 170% e nos técnicos pagos, 328%. Vale ressaltar que todos os cursos foram oriundos da estratégia à distância intensificada pela instituição durante a pandemia.
Os temas mais buscados entre as pessoas que quiseram se especializar de forma mais rápida e gratuita, estiveram o Excel Básico, com mais de 53 mil matrículas, seguido por Indústria 4.0, com mais de 45 mil, Segurança no Trabalho, cerca de 44 mil, e Economia Circular, com mais de 30 mil. Tanto o curso sobre Excel quanto o de Economia Circular são novos cursos, o que demonstra o alinhamento do SENAI-SP à demanda atual tanto do público quanto do mercado, respondendo rapidamente à uma recente necessidade.
Entre os cursos que já eram vigentes em 2019, destacamos a abordagem sobre Lógica de Programação, que obteve 285% de aumento de procura em relação à 2019.
Já nos cursos técnicos pagos, o mais buscado foi o de Informática para Internet, com mais de 1,8 mil inscritos, o que representa 55% do total dos matriculados dos 8 principais cursos ofertados. Novamente, trata-se de um curso novo, inserido mediante à uma nova demanda da indústria visualizada prontamente pelo SENAI-SP.
Além deste, ressalta-se o crescimento de 458% de matrículas no curso de Logística, de 2019 a 2020; “Redes e Computadores” também obteve destaque com um aumento de 200% no número de matriculados.
Outro dado importante é o crescimento na taxa de conclusão de alguns cursos, como “Desvendando a Blockchain” e “Desvendando a Indústria 4.0” que apresentaram um aumento de 18% e 25%, respectivamente, na comparação entre 2019 e 2020. Um retrato de como os temas tecnológicos avançam na indústria e como se adaptaram ao período de ensino on-line durante a pandemia.