Em três meses, volume de material em mutirões já ultrapassa 14 toneladas.
Entre suas ações no esforço constante para combater o mosquito da dengue, a prefeitura de Rio Claro realiza semanalmente, aos sábados, mutirões em bairros para orientar os moradores e eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti.
No sábado (6) quase uma tonelada de materiais que poderiam ser utilizados como criadouros pelo mosquito foram recolhidos em ação realizada no Novo Wenzel. Agentes do Centro de Controle de Zoonoses, da Secretaria de Saúde de Rio Claro, percorreram o bairro e realizaram vistorias nas residências.
Com o material recolhido no sábado, o município já soma mais de 14 mil quilos de materiais retirados dos imóveis nos mutirões de combate ao Aedes, que além da dengue também transmite zika vírus, chikungunya e febre amarela.
“Uma simples tampinha de refrigerante pode ser usada pelo mosquito da dengue para se reproduzir, daí a importância de descartarmos adequadamente todo tipo de material”, destaca Paula Kannebley, diretora de Vigilância em Saúde. “Para que o trabalho tenha o objetivo alcançado é preciso que a comunidade também esteja empenhada em fazer a sua parte e a quantidade de material que vem sendo recolhida nos mutirões nos mostra que uma parcela da comunidade continua sendo negligente em relação ao assunto”, acrescenta Paula.
Durante a semana, o trabalho de vistoria nos imóveis também é realizado pelos agentes. Apesar de todo o trabalho preventivo que vem sendo feito, o município permanece em estado de alerta contra o Aedes aegypti. A mais recente Análise de Densidade Larvária realizada em janeiro pelo Centro de Controle de Zoonoses teve índice de 1,6, o que significa dizer que a vigilância com relação à reprodução do mosquito precisa ser mantida e intensificada. Na análise anterior, feita em outubro do ano passado esse índice estava em 1,2.
De acordo com o boletim de arboviroses divulgado na quinta-feira (4) pela Vigilância Epidemiológica do município, desde o início de janeiro foram registrados 55 casos de dengue em Rio Claro e nenhum caso de chikungunya, zika vírus e febre amarela.