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‘Não tem como descrever o medo que passei’, diz motorista que teve carreta feita de escudo em ataque a carros-fortes no interior de SP

Caminhoneiro passava pela Rodovia Washington Luís (SSP-330) no momento em que criminosos abordaram os carros-fortes no fim da tarde desta segunda-feira (8).

“Não tem como descrever o medo que passei”, disse um motorista que teve carreta que dirigia feita como escudo na Rodovia Washington Luís (SP-330), em Cordeirópolis (SP), durante ataque a dois carros-fortes no fim da tarde desta segunda-feira (8). Pelo menos, 10 criminosos armados com fuzis participaram da ação.

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Dois envolvidos na explosão aos veículos de transporte de valores foram presos e um deles morreu durante confronto com a polícia. Veja tudo o que se sabe e o que falta saber sobre o caso, abaixo.

O motorista, que teve a identidade preservada nesta reportagem, contou a EPTV, afiliada da Globo para Piracicaba e região, que só teve tempo de parar o caminhão e se deitar para se proteger dos tiros.

“Eu tive que parar, não tinha como passar. Eles já tinham abordados os carros-fortes e quando eu vi, já estava bem em cima. Puxei o freio e deitei no chão porque já começaram a atirar no caminhão. Teve troca de tiros e aí não vi mais nada”, relatou.

O caminhoneiro contou ainda que, depois, os criminosos abriram a porta do caminhão, tomaram o celular dele e atiraram contra o aparelho.

“Ficou todo despedaçado. Não tem como descrever o medo que passei na hora”, lembrou o motorista enquanto apontava para as marcas de tiro na carreta. –

Relação com outros ataques

A Polícia Civil confirmou a relação entre a explosão a uma agência bancária em São Pedro (SP) e os ataques a carros-fortes em Cordeirópolis (SP) e Piracicaba (SP). Os três casos foram entre a madrugada e a noite de segunda-feira (8).

Até esta publicação, dois homens foram presos e um morreu em confronto com a PM. Fuzis, munições e explosivos foram encontrados e apreendidos na casa de um dos suspeitos, além de veículos usados nos crimes.

Segundo a Polícia Civil, não há como afirmar ainda se os criminosos que explodiram a agência em São Pedro são os mesmos que atacaram os carros-fortes em Cordeirópolis e Piracicaba, mas os indícios apontam que todos seriam parte de uma mesma quadrilha.

A Polícia informou que uma das linhas de investigação é a hipótese da explosão em São Pedro ter sido causada como forma de despistar as equipes policiais por conta dos outros dois ataques, que aconteceriam no mesmo dia, horas depois.

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Piracicaba continua investigando os casos. Conforme divulgado nesta terça, na explosão em São Pedro foram levados aproximadamente R$ 200 mil.

Prisões

As equipes da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Piracicaba identificaram parte dos veículos usados nos crimes e começaram as buscas. Equipes da Polícia Militar também auxiliaram nas ações.

A primeira abordagem aconteceu em um pedágio da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), em Hortolândia (SP). Neste caso, um ex-policial militar era o suspeito que dirigia o veículo. Dentro do carro tinham dispositivos conhecidos como “miguelitos”, idênticos aos usados pelos criminosos na fuga após a explosão na agência bancária.

Arsenal de suspeitos de assalto a banco em São Pedro incluía fuzis, munições e explosivos — Foto: Divulgação/Polícia Civil

 

Depois da abordagem, foram identificados três endereços, um deles a casa do ex-PM. No local, em Sumaré (SP), ocorreu uma troca de tiros com um outro suspeito, que por enquanto não foi identificado. Ele foi atingido e morreu no local.

No mesmo imóvel foram aprendidos quatro fuzis, coletes, roupas camufladas, explosivos, munições e rádios comunicadores, além de um saco contendo R$ 110.113,00 em dinheiro.

Com outro suspeito em Indaiatuba (SP), foi apreendida uma motocicleta ilícita. Ele já era procurado da Justiça por roubos a banco e carro-forte. Outro carro foi apreendido em Analândia (SP), por indicação de um dos suspeitos.

Segundo a Polícia Civil, as investigações continuam para identificação dos demais integrantes da organização criminosa que seria responsável pelos ataques. A polícia também busca entender a ligação entre todos os crimes.

Drone, dinheiro, coletes e radiocomunicadores foram apreendidos com suspeitos de assalto a banco em São Pedro — Foto: Divulgação/Polícia Civil

 

O que se sabe sobre os casos

Por volta das 3h da segunda-feira, quatro homens armados com fuzis bloquearam ruas ao redor da agência bancária em São Pedro e, em uma ação que levou cerca de 30 minutos, explodiram a unidade e fugiram.
Durante a ação, eles dispararam armas de fogo contra policiais. Os criminosos levaram cerca de R$ 200 mil da agência. Na fuga, abandonaram explosivos e R$ 275. Não houve registro de feridos.

No fim da tarde da segunda, ao menos 10 criminosos explodiram dois carros-fortes na Rodovia Washington Luís (SP-330), em Cordeirópolis (SP).
O grupo usou fuzis na ação; um jovem que estava em um ônibus próximo da ação passou mal e precisou de atendimento médico.
Segundo a Polícia Militar (PM), os assaltantes fortemente armados usaram dois carros de luxo que também tinham sido usados no ataque à agência do Banco do Brasil em São Pedro.

 

Criminosos explodem dois carros-fortes na Rodovia Washington Luís em Cordeirópolis — Foto: Polícia Militar/Reprodução Redes sociais

Já na Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), um carro-forte foi atacado por criminosos no início da noite. Foram realizados disparos de fuzis contra ele, mas a tentativa de roubo foi frustrada e os assaltantes fugiram.

Segundo a Polícia Militar, os vigilantes que estavam no blindado estão bem, mas foram encontradas manchas sangue no local. Porém, não há informações sobre quem ficou ferido.
Um carro foi abandonado em chamas nas proximidades do crime e a estrada foi parcialmente interditada.

Entre a noite de segunda e a madrugada de terça (9), dois suspeitos foram presos e um terceiro morreu em confronto com a PM em Sumaré. Um dos investigados é ex-policial militar.

Na casa desse suspeito, policiais encontraram um arsenal com fuzis, explosivos, munições e acessórios como coletes e rádios comunicadores, além de R$ 110 mil em dinheiro.
A Polícia Civil confirmou que os três casos estão relacionados e continua as investigações.

Fonte: g1 Piracicaba e Região

 

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