Entre 28 de julho e 2 de agosto foram apreendidas 21 armas usadas pelos criminosos.
A Polícia Militar prendeu 84 pessoas em seis dias de Operação Escudo, entre 28 de julho e 2 de agosto. Deste total, 54 foram presos em flagrante e 30 foragidos da Justiça, capturados. Além disso, quatro adolescentes foram apreendidos.
Em seis dias de operação a polícia vistoriou 2.155 automóveis, dos quais 152 foram removidos, e 1.143 motocicletas, das quais 117 foram recolhidas. Dez veículos com queixa de furto ou roubo foram localizados.
Até esta quarta-feira (1) foram apreendidas 21 armas, entre pistolas e fuzis.
Operação Escudo
A Operação Escudo teve início no último dia 28, após o soldado Patrick Bastos Reis ser morto por criminosos quando fazia patrulhamento em uma comunidade no Guarujá.
Os policiais conseguiram identificar e prender todos os criminosos que participaram da morte do policial. O último envolvido foi preso na madrugada de quarta-feira (2).
A operação segue para sufocar o tráfico de drogas e desarticular o crime organizado, que possui grande atuação na Baixada Santista.
Reação dos criminosos
A presença policial tem resultado em intensa reação por parte dos criminosos, já que o reforço no policiamento impacta diretamente no tráfico de drogas.
Somente nesta terça-feira (1) dois policiais foram baleados à luz do dia por criminosos em Santos. Uma policial foi baleada pelas costas no bairro Campo Grande quando fazia patrulhamento.
Após o crime, os criminosos fugiram em direção ao morro São Bento. Lá, atacaram uma viatura do BAEP e balearam outro policial, atingido com um tiro na perna. Na troca de tiros um dos criminosos foi baleado e morreu; outros dois foram presos.
Os policiais foram hospitalizados e, não correm risco de morte.
Nos 6 dias de operação, 16 suspeitos morreram ao entrarem em confronto com a polícia. Todas as ocorrências com morte durante a operação foram resultado da ação dos criminosos, que optam pelo confronto.
Por determinação da própria SSP, todos os casos desse tipo são minuciosamente investigados pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Santos e pela Polícia Militar, por meio de Inquérito Policial Militar (IPM). As imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos em curso e estão disponíveis para consulta irrestrita pelo Ministério Público, Poder Judiciário e a Corregedoria da PM.