Ação nacional cumpre mandados em São Paulo e Rio de Janeiro para desarticular rede criminosa que comercializava animais silvestres e exóticos pela internet.
A Polícia Federal, em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), realizou nesta quinta-feira (30) a segunda fase da Operação Arca de Noé, visando combater o comércio ilegal de animais silvestres e exóticos. Uma das cidades-alvo da operação foi Rio Claro (SP), além de outros municípios dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em Campinas, Guarulhos, São Paulo, Sorocaba, Votorantim, Rio Claro e Duque de Caxias. Durante as diligências, os agentes federais resgataram dezenas de espécies mantidas ilegalmente, incluindo cobras, lagartos e centenas de insetos exóticos. Um nono mandado foi expedido, mas o alvo não foi localizado.
A investigação teve início após a prisão de um homem de 34 anos, em abril do ano passado, que mantinha ilegalmente 90 animais em cativeiro, entre cobras, lagartos, aranhas e tartarugas. Descobriu-se que ele utilizava redes sociais para vender os animais sem qualquer autorização.
Agora, a Polícia Federal aprofunda as investigações para desmantelar toda a rede criminosa envolvida no tráfico de animais. O objetivo é identificar outros envolvidos e impedir novas práticas ilegais que colocam em risco a fauna silvestre.