Investigações da Central de Polícia Judiciária apontaram que os verdadeiros autores do crime seriam um casal envolvido com o tráfico de drogas, que confessou a participação após ser reconhecido pela vítima sobrevivente.
Na manhã desta sexta-feira (24), a Polícia Civil de Rio Claro elucidou em tempo recorde o homicídio que vitimou Américo Genovese Filho e a tentativa de homicídio contra Sandreléia Cardoso Silva. O caso foi investigado pela Central de Polícia Judiciária (CPJ), que desde as primeiras horas do dia realizou diligências para identificar os autores.
Inicialmente, segundo o boletim de ocorrência, socorristas relataram que Sandreléia teria apontado Luiz Henrique Kalil, conhecido como Lemão, como o responsável pelas agressões. No entanto, após diligências, os investigadores apuraram que o suspeito não esteve no local dos fatos.
Buscando esclarecer o caso, a equipe foi até a Santa Casa de Rio Claro, onde a vítima estava internada, consciente e com raciocínio lúcido. Em depoimento, Sandreléia relatou que, dias antes, havia trocado uma chapinha de cabelo com uma mulher morena e magra por uma pedra de crack. A mulher, insatisfeita com o objeto, retornou exigindo dinheiro e, acompanhada de um homem de cabelos grisalhos, iniciou uma discussão que terminou em agressão.
Durante o tumulto, Américo tentou intervir e acabou sendo golpeado com um pedaço de madeira e posteriormente esfaqueado, juntamente com Sandreléia. O casal fugiu do local logo após o crime.
Com base nas novas informações, os investigadores descobriram que o casal suspeito seria C. D. M. B. e E. B. S. A., que haviam sido detidos pela Polícia Militar horas antes, após um roubo de veículo. Na delegacia, as fotos do casal foram mostradas à vítima, que os reconheceu sem sombra de dúvidas como os autores do crime.
Conduzidos à CPJ, C. e E. foram interrogados e confessaram a participação nas agressões. A autoridade policial indiciou formalmente o casal e representou pela prisão preventiva, que foi decretada. Após os trâmites de Polícia Judiciária, ambos foram encaminhados ao setor carcerário, permanecendo à disposição da Justiça.





