Duas tragédias em rodovias diferentes chocam a cidade, enquanto o mistério envolvendo ambos os atropelamentos persistem.
Por: Ana Murbach
Uma noite trágica foi registrada em Rio Claro (SP), com o registro de um segundo atropelamento fatal, ocorrido em rodovias distintas, durante a mesma madrugada. O acidente levanta diversas perguntas, enquanto as autoridades investigam os detalhes que cercam a morte da vítima, que permanece sem identificação.
Segundo informações do boletim de ocorrência da Polícia Militar, a tragédia aconteceu na Rodovia SP 310, no Km 171+950m, pista norte, sentido Santa Gertrudes – Rio Claro, em uma área rural do município. O chamado para as autoridades ocorreu por volta das 06:30 horas, quando a equipe de socorristas da Concessionária Eixo, liderada pelo Dr. Fernando Calisto, médico da empresa, chegou ao local.
A vítima, um homem de cerca de 60 anos, de cor branca, cabelos grisalhos e curtos, estava sem qualquer documento de identificação. Ele usava uma bermuda preta e uma camiseta verde clara, além de um anel de prata na mão direita, que não podia ser retirado devido à rigidez do corpo. O homem foi encontrado sem vida, no gramado lateral da rodovia, com lesões na face, cabeça, mão direita e perna direita.
Os policiais rodoviários militares que atenderam à ocorrência acreditam que o possível atropelamento tenha ocorrido por volta das 03:00 horas, devido à rigidez cadavérica. No entanto, até o momento, não foi possível identificar nenhum veículo envolvido no incidente. Durante os trabalhos periciais realizados pela perita criminal Evelin e pelo fotógrafo Márcio, foi encontrada uma parte de um veículo automotor, provavelmente de um caminhão, próximo ao local do acidente, sugerindo que o objeto pode ter se desprendido do veículo com o impacto da colisão.
Além disso, um par de chinelos foi localizado nas proximidades e provavelmente pertence à vítima, mas as circunstâncias exatas do atropelamento, bem como a faixa de rolamento onde ocorreu, permanecem desconhecidas.
A rodovia tem sinalização de velocidade máxima permitida de 110 km/h para veículos leves e 90 km/h para veículos pesados. O local do acidente é caracterizado por uma pista reta e sem iluminação adequada.
As autoridades estão analisando as imagens das câmeras de segurança da Concessionária Eixo, situadas nas proximidades do acidente, embora as câmeras estejam posicionadas no sentido contrário da rodovia, o que pode dificultar a identificação de informações cruciais.
Após a conclusão dos trabalhos periciais, o corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para exame necroscópico, enquanto as autoridades aguardam os resultados dos exames necessários.
Este segundo atropelamento fatal na mesma madrugada deixa a comunidade local à espera de respostas que possam esclarecer os mistérios por trás dessas tragédias. A investigação continua a fim de identificar as circunstâncias precisas que levaram à morte da vítima e o veículo envolvido nesse incidente.