Por: Bê Caviquioli
Por ser a fotografia apoiada por três pilares, a sensibilidade, a velocidade e a abertura, a primeira, trata exatamente da exposição de um assunto, seja ele bem ou mal iluminado.
A ASA e posteriormente ISO, são apenas siglas que nada tem a ver com a que se referem e foram instituídas por organizações internacionais a fim de padronizar um mesmo assunto. Então, logo que você chegava a uma loja de produtos fotográficos e pedia por um filme, logo vinha a pergunta: “de quantas ASA?”
É claro que a pergunta somente poderia vir de alguém que conhecesse um pouco da área muito embora, comprar um filme em tempos de variantes de preço e qualidade, o cliente muitas vezes optasse pelo mais em conta.
Tais siglas hoje se resumem ao ISO e apenas indicam qual era a sensibilidade de um filme.
Este era sensível à luz dependendo da sua concepção e nele era gravado a imagem. Hoje está desmembrado em pelo menos duas partes nos equipamentos fotográficos atuais: o sensor ótico e o cartão de memória. No primeiro, a imagem nele projetado é apenas convertido em dados e depois de um processamento, é gravada a imagem no segundo. A sensibilidade então é capacidade de um sensor ótico captar uma imagem, com maior ou menor “velocidade”.
Quanto maior o ISO, maior pode ser um ruído, causado por uma estática que nada mais é que a eletricidade que circunda o dispositivo.
Assim é a nossa sensibilidade, quanto maior for, maiores são as chances de aproveitar momentos e, por conseguinte, maiores seriam as interferências em decorrência dessa percepção aumentada.
Mas na fotografia, as regras podem ser quebradas. Usamos de criatividade. Os valores inversamente proporcionais ganham outra conotação quando entendemos que subjetividade é o que realmente importa.
Colaborador: Bê Caviquioli – 45 anos, 20 deles como Repórter Fotográfico. Também é Pedagogo e Professor de Fotografia no Instituto Mix de São Carlos.
Confira outras publicações do colaborador.