Previsões de chuva não se concretizam, agravando o baixo volume de água em Rio Claro e região, com impacto no abastecimento local.
A escassez de chuva continua a ser um grave problema para Rio Claro (SP) e região. A tão esperada precipitação do final de semana, que traria alívio para os rios e reservatórios, ficou muito abaixo das expectativas, aumentando a preocupação com o nível crítico de água. Segundo dados do CEAPLA (Centro de Análise e Planejamento Ambiental) da UNESP em Rio Claro, o volume de chuva registrado na cidade foi de apenas 17,1 mm.
Nas regiões rurais de Ajapi e Mata Negra, onde alguns pluviômetros particulares foram utilizados para monitoramento, os índices foram ainda menores. No primeiro ponto, foram registrados apenas 6 mm na sexta-feira (18) e 15 mm no sábado (19). Outro ponto, próximo à Mata Negra, contabilizou modestos 7 mm no domingo.
A Defesa Civil também realizou medições em diversos pontos da cidade, confirmando que o volume de chuva foi insuficiente. Em um dos seus pontos de coleta, no Bairro do Estádio, o registro foi de apenas 4,5 mm no sábado (19). Esses números refletem a fragilidade da atual situação hídrica, que já preocupa moradores e autoridades.
As previsões meteorológicas, que na semana passada indicavam chuvas mais fortes, não se concretizaram. O governo do Estado de São Paulo monitora a situação climática através do gabinete de crise. Durante a noite de sexta-feira e madrugada de sábado, o sistema meteorológico perdeu força no Estado, com maior concentração de chuvas em Minas Gerais e Rio de Janeiro, deixando São Paulo com volumes aquém do esperado.
Para Rio Claro, o cenário de estiagem se agrava, e especialistas recomendam atenção redobrada, principalmente nas áreas mais vulneráveis à seca. A falta de chuva afeta o abastecimento de água e a manutenção dos níveis dos rios, sendo necessário um planejamento mais rigoroso para o uso dos recursos hídricos da cidade.
A população deve estar atenta aos próximos dias, já que a previsão de novas chuvas é incerta, e a cidade poderá enfrentar mais desafios em relação à sua infraestrutura de abastecimento.