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Crescimento do PIB do agro em meio à crise mostra resiliência do setor, diz Faesp

Resultado do agronegócio no PIB do segundo trimestre foram conquistados com muito empenho e trabalho.

Fabio de Salles Meirelles, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), salienta que o crescimento de 1,2% da atividade no segundo trimestre, na comparação com igual período de 2019, e de 0,4% em relação aos três meses imediatamente anteriores evidenciou a capacidade de superação, resiliência e qualidade do setor. “O meio rural conseguiu manter sua expansão na gravíssima conjuntura da Covid-19, na qual as outras áreas apresentaram quedas significativas, conforme demonstraram os dados do PIB brasileiro divulgados pelo IBGE”.

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As contribuições positivas da agropecuária referem-se às culturas de soja (5,9%), arroz (7,3%) e café (18,2%). “Cabe salientar que as exportações em geral do nosso setor também foram fundamentais. Enquanto as vendas externas totais do País caíram 7,4%, as do agronegócio subiram quase 10%. Destaque para carne bovina, cuja comercialização ao exterior aumentaram 25,7% no primeiro semestre, quando a agropecuária também teve desempenho positivo no comércio externo, de 1,6% em relação ao mesmo período de 2019.

“São Paulo tem papel decisivo nos resultados do PIB do agronegócio brasileiro, pois é produtor importante de café, arroz, amendoim, cana-de-açúcar, milho, frutas, soja, legumes e verduras. A agropecuária paulista também está avançada, principalmente nas regiões de Andradina, Araçatuba, Barretos São José do Rio Preto e Presidente Prudente. Quanto ao gado leiteiro, as principais regiões produtoras são o Vale do Paraíba, Campinas, Araraquara, São Carlos, Rio Claro, Mococa, Franca e Porto Ferreira.

Ações de apoio ao meio rural na pandemia

Fábio de Salles Meirelles salientou que os resultados do agronegócio no PIB do segundo trimestre foram conquistados com muito empenho e trabalho. “Para que fossem alcançados, além do esforço de cada produtor rural, houve grande mobilização das entidades de classe, como as ações que realizamos no âmbito da Faesp”, frisou, lembrando: “Logo nos primeiros dias de informações sobre a pandemia, instituímos o Comitê de Crise, para monitorar e propor ações de apoio ao campo, a fim de minimizar os impactos nas suas atividades e no abastecimento de alimentos à população”. A primeira providência do colegiado foi a criação de um grupo e rede de inteligência para monitorar em tempo real os problemas e garantir a manutenção das operações da cadeia produtiva do abastecimento, disponibilizando canais diretos para que os produtores relatassem suas dificuldades e necessidades.

Outra iniciativa foi o “Pertinho de Casa”, aplicativo que possibilita a compra direta por parte dos consumidores e cujo sucesso evitou que muitas famílias engrossassem a fila do auxílio emergencial do governo e o rol dos socorridos pela fraternidade. “Estão produzindo, vendendo, ganhando seu dinheiro e atendendo milhares de pessoas”, explicou o líder setorial, citando também campanha realizada em todo o Estado para que as pessoas deem preferência ao etanol no abastecimento de seus carros. Ação envolveu a adesão de várias prefeituras.

Também foi estruturada ação para que centenas de costureiras, muitas delas instrutoras dos cursos do SENAR-AR/SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), produzissem milhões de máscaras destinadas a produtores e trabalhadores do campo e a santas casas de misericórdia do interior paulista. “Essas mulheres, muitas delas arrimos de família, estariam sem renda no momento mais agudo da pandemia. Contudo, estão trabalhando e se mantendo, além de ajudarem na oferta de um importante equipamento de proteção contra o contágio”, acentuou o presidente da Faesp, citando outra iniciativa, a Feira Segura, destinada a aumentar a segurança dos feirantes e consumidores.

Seguro rural

A Faesp também teve forte atuação no sentido de solicitar ao Governo do Estado de São Paulo a liberação da parcela do segundo semestre, de R$ 26 milhões, para subvenção ao prêmio do seguro rural. No primeiro semestre, haviam sido liberados R$ 25 milhões.

“Agora, entendemos que ainda são necessários mais R$ 20 milhões, que estamos pleiteando perante a Secretaria de Agricultura e Abastecimento”, conclui Fábio de Salles Meirelles.

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