A construção de uma nova estação elevatória de esgoto feita pela BRK Ambiental, concessionária responsável pelos serviços de esgotamento sanitário de Rio Claro, registra avanços nas obras de 70%.
Chamada de Estação Elevatória de Esgoto Margareth (EEE Margareth), a nova unidade do sistema de esgotamento sanitário da cidade está em construção na Avenida 2, do Parque Industrial Margareth, e será a 14ª estação desse tipo a entrar em operação no município.
A obra consiste na instalação de toda a infraestrutura necessária para a construção de um tanque, um poço de sucção e um sistema de bombeamento elétrico, com plena automação.
Até o momento, a concessionária já executou as seguintes etapas da obra: construção civil e montagem hidráulica da nova elevatória; construção civil da caixa de entrada; construção do muro de fechamento em alvenaria, da sala de gerador e da sala do painel; montagem do painel, dos postes de iluminação e do portão de acesso.
As próximas etapas a serem realizadas consistem na instalação da infraestrutura elétrica; montagem do medidor de nível, do guindaste de lança e das bombas submersíveis; execução de guia e calçada de concreto e comissionamento (etapa de testes anterior ao início do funcionamento da unidade).
A estação elevatória terá capacidade de bombear cinco litros de esgoto por segundo, direcionando esse efluente para as redes coletoras que o encaminharão até uma estação de tratamento com alta tecnologia, a ETE Jardim Novo.
A gerente de engenharia da BRK Ambiental, Analice Carvalho, explica que a nova unidade trará maior eficiência operacional.
“Atualmente o esgoto dessa região da cidade é coletado por meio de uma caixa que, diariamente, necessita da limpeza por um caminhão vácuo. Com a construção dessa estação elevatória, que possui sistema de bombeamento reserva e tanque de contenção de esgoto, modernizamos o sistema local e garantimos um serviço de coleta com mais qualidade”, destaca.
Estações elevatórias de esgoto
O sistema de coleta do esgoto, na maioria das vezes, é projetado para ocorrer em escoamento por gravidade. Em algumas situações, no entanto, em que a topografia não é favorável ou não há a presença de desnível natural do terreno, se faz necessária a utilização das estações elevatórias; como o próprio nome sugere, uma espécie de elevador.
Em Rio Claro, a BRK Ambiental já faz a operação de treze estações elevatórias localizadas em diversas regiões da cidade. A EEE Margareth será a 14ª unidade a entrar em operação.
O funcionamento das estações elevatórias é realizado por meio do bombeamento do esgoto de um ponto mais baixo para um ponto mais elevado, direcionando os dejetos para uma rede de coleta que os encaminhem até as Estações de Tratamento de Esgotos (em Rio Claro, são oito unidades em operação).
As estações elevatórias contam ainda com equipamentos complementares, que são responsáveis pelos processos de gradeamento contra resíduos sólidos (grades, cesto e peneira), captação em caixa de areia e poço de sucção.
Com o atual sistema de esgotamento sanitário, que já tem um dos maiores índices de coleta do país, e que engloba oito estações de tratamento, 13 estações elevatórias e quase 750 km de redes coletoras e emissários, Rio Claro consegue tratar mais de 47 milhões de litros de esgoto por dia com alta eficiência, o que contribui para a despoluição do Ribeirão Claro, do rio Corumbataí e do córrego da Servidão nos últimos anos.
