Na tarde dessa segunda-feira, (19 de abril), a Presidente e o Vice-presidente do Interact Club de Rio Claro Cidade Azul Naomi Amaral Zimbre e Rubens Belluzzo Luccas, o Presidente do Rotary Club de Rio Claro Cidade Azul Felipe Bedran Filho e os rotarianos Governador 2003-04 Angelo Vecchiato Kleiner, Carmem Silvia Rozin Kleiner e Telma Cristina Lombardo Bedran, estiveram na Unidade II da Escola Municipal “Marcello Schmidt”, sita na rua 10, nº 1123, entre avenidas 1 e 2 para fazerem a entrega de nove tablets para serem utilizados pelos alunos do Ensino Especial da escola.
O Interact Club de Rio Claro Cidade Azul elaborou o projeto e convidou o Rotary Club de Rio Claro Cidade Azul e o Rotaract Club de Rio Claro para serem seus parceiros. O projeto foi inscrito no Subsídio da Representação Distrital de Interact do Distrito 4590 e foi classificado em primeiro lugar, tendo sido agraciado com os recursos do subsídio, que somados a aportes financeiros do próprio Interact, do Rotary e do Rotaract permitiram a compra dos tablets.
Na Unidade II da Escola Municipal “Marcello Schmidt” atende 70 alunos com as mais variadas necessidades educacionais especiais como autismo, surdez, deficiência intelectual, dentre outros.
Os aparelhos audiovisuais (tablets) são de grande valia para auxílio no processo de ensino-aprendizagem. Para os alunos público alvo da Educação Especial, os tablets são importantes para melhorarem os aspectos relacionados às comunicações, às interações sociais, à mudança de foco em momentos de crise, como reforçador de vocabulário, entre outros.
Os tablets serão utilizados como meio de comunicação para alunos com limitação na comunicação verbal, que poderão interagir com os dispositivos usando suas mãos. A introdução do tablet e de outras tecnologias móveis têm oferecido muitos benefícios para os alunos que cursam a Educação Especial, que necessitam de comunicação alternativa, promovendo maior funcionalidade e ampliação em seu processo comunicativo. Os dispositivos também podem ser utilizados por adolescentes e adultos com incapacidades físicas mais severas, mas que poderiam usar um acionador externo (placa acrílica sobreposta ao tablet que permite acionar a tecla desejada).
Além disso, é possível trabalhar com programas específicos para atender necessidades pontuais, como o ensino de LIBRAS, matemática, diversos meios de comunicação alternativa e outros componentes curriculares, que os alunos com deficiência têm dificuldade em aprender pelo método tradicional de ensino. O objetivo do aprendizado para esses alunos especiais é que eles tenham a oportunidade de serem incluídos e de exercerem seu papel social na comunidade em que estão inseridos. O aprendizado da matemática é muito importante, por exemplo, para que eles consigam saber se o troco está correto quando fizerem uma compra em dinheiro. Da mesma forma, saber ler é fundamental para que esses alunos possam usar um meio de transporte público para deslocarem-se com autonomia.