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Polícia Civil de Brotas prende dois funcionários de fazenda após nova denúncia de maus-tratos a búfalos

No início do mês, Polícia Ambiental flagrou 335 vacas e 332 bezerros, todos do gênero bubalus (búfalo-asiático) em situação de abandono.

A Polícia Civil de Brotas (SP) prendeu em flagrante, no domingo (21), dois funcionários da Fazenda Água Sumida após nova denúncia de maus-tratos aos búfalos que estão no local.

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De acordo com o delegado Douglas Amaral Brandão, a polícia constatou que os funcionários não estavam dando água e comida aos animais.

Os dois funcionários aguardam audiência de custódia que ocorre na tarde desta segunda-feira (22).

No início do mês, a Polícia Ambiental recebeu uma denúncia e flagrou 335 vacas e 332 bezerros, todos do gênero bubalus (búfalo-asiático) em situação de abandono.

No sábado (20), protetores de animais e representantes de ONGs protestaram na praça Amador Simões contra decisão judicial que devolveu a tutela dos búfalos vítimas de maus-tratos ao proprietário da fazenda, que já havia sido preso e multado em mais de R$ 2 milhões.

A decisão judicial libera a entrada na propriedade apenas de policiais civis, de veterinários e de membros da ONG ‘O Bixo Vai Pegar’ para prestar os cuidados aos búfalos, desde que somem, no máximo, dez pessoas ao todo.

No domingo, os policiais civis foram à fazenda e constaram que os animais estavam sem acesso à água. Segundo a polícia, o administrador da fazenda um capanga estavam obstruindo a ação dos voluntários da ONG. A polícia entendeu que houve descumprimento de uma ordem judicial e prendeu os dois em flagrante.

Decisão judicial

 

Voluntário e ONGs fazem protesto contra a devolução de búfalos para fazendeiro de Brotas

A decisão, assinada pela juíza Marcela Machado Martininano, na última quinta-feira (18), retira a tutela provisória dos animais da ONG Amor e Respeito Animal (ARA), que havia sido concedida por um período de 15 dias pelo juiz Rodrigo Carlos Alves de Melo, em 11 de novembro.

Dentre as determinações, a nova decisão judicial devolve ao proprietário da fazenda Água Sumida, Luiz Augusto Pinheiro de Souza, a tutela e a responsabilidade sobre cerca de mil búfalos.

A Justiça também determinou a retirada do hospital de campanha montado dentro da propriedade pela ONG ARA para atender 24 horas por dia os animais que estavam em situação de desnutrição ou machucados.

A estrutura foi montada para instalar todos os medicamentos, soro e vitaminas necessários para a recuperação dos búfalos e, segundo os voluntários, sua retirada prejudica o atendimento aos animais.

“Não existe a possibilidade de cuidar dos animais sem o hospital de campanha dentro da fazenda. Então, retirando do local a infraestrutura, o trabalho fica inviável. O proprietário quer que os veterinários e voluntários cuidem dos bichos e vão embora, mas não tem como, porque eles precisam de tratamento 24 horas”, afirmou a advogada Antília Reis.

Denúncia de maus-tratosApós denúncia, a Polícia Ambiental foi acionada, em 6 de novembro, para comparecer à fazenda Água Sumida por conta de búfalos em situação de desnutrição e maus-tratos.

Chegando ao local, a Polícia Ambiental constatou que 667 animais estavam em situação de abandono e outros 22 foram encontrados mortos. O proprietário da fazenda foi autuado em R$ 2,133 milhões por maus-tratos.

Em 11 de novembro, a Justiça determinou a prisão do proprietário e concedeu a tutela provisória à ONG ARA para que os animais sobreviventes recebessem os devidos tratamentos e para evitar a morte de outros no rebanho.

Ao longo do trabalho na fazenda, os voluntários encontraram mais cabeças de gado, totalizando quase mil.

O dono da fazendo chegou a ser preso, mas pagou fiança no valor de R$ 10 mil e foi posto em liberdade.

O advogado de defesa do dono da fazenda informou que ele nega os maus-tratos dos animais e que a Justiça havia determinado que a família tomasse providências e apresentasse os cuidados para o bem-estar dos animais em um prazo de 15 dias da retirada da tutela.

 

Fonte: G1 São Carlos/Araraquara

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