Pessoas sem deficiência usaram vendas para explorar obras pelo tato. Alunos de braile também visitaram a mostra.
O programa de inclusão da prefeitura de Rio Claro organizou a presença de cerca de 200 visitantes, entre pessoas com e sem deficiência, na exposição “Arte Sacra para Ver e Sentir”, no Museu Histórico do município. Foram seis encontros, com turmas das escolas Marcelo Schmidt, Armando Grisi, Armando Bayeux e Dom Bosco; do centro dia de referência da pessoa com deficiência, e do curso de braile realizado com apoio do município.
No projeto foram realizadas palestras introdutórias sobre inclusão e acessibilidade. Antes das visitas à exposição, visitante foram vendados para que explorassem a mostra pelo tato.
O objetivo foi diversificar o acesso à exposição, levando estudantes, crianças e adolescentes e outros públicos. Ainda foram realizadas dinâmicas em ambientes específicos para receber pessoas com deficiência visual, deficiência intelectual e transtorno do espectro autista.
Paulo Meyer, assessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência, explica que “a exposição foi iniciativa para ampliar a inclusão e proporcionar às pessoas sem deficiência uma experiência de aproximação com o universo daquelas com deficiência, e é muito significativa que isso tenha sido feito por meio de uma ação cultural importante como essa exposição”.
O secretário municipal de Cultura, Dalberto Christofoletti, também destaca a iniciativa. “Cultura e inclusão, quando caminham juntas, enriquecem a sociedade de maneira exponencial”, comenta.
A exposição “Arte Sacra para Ver e Sentir”, veio a Rio Claro do Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS/SP). A expografia foi concebida para permitir alto grau de acessibilidade. Os visitantes puderam tocar e conhecer obras de iconografia sacra, raros exemplares de numismática e ourivesaria.
A Secretaria de Cultura, equipe do Museu Histórico e a Assessoria dos Direitos da Pessoa com Deficiência idealizaram dinâmica para receber públicos diversos com ênfase na iniciativa #RioClaroCidadeInclusiva.