Episódio deixou alguns transeuntes indignados.
Uma situação bastante irresponsável chamou a atenção de nossa reportagem no final da tarde deste sábado. Num bar localizado na rua 6 esquina com avenida 6 um grupo de motociclistas aglomerados na calçada todos sem máscara.
O fato chamou a atenção que retornamos do destino para registrar esse fato.
Enquanto fotografava o episódio um veículo que passava pelo local questionou o fato com a seguinte frase. “Será que a pandemia terminou e eu não fui avisado”?
Um outro abordou nossa reportagem e questionou sobre o episódio dizendo que iria chamar a polícia; “Não é possível uma cena desta, justo nesse momento que estamos na fase amarela, onde podemos frequentar alguns lugares. Lá não existe distanciamento social e tão pouco alguém cumprindo o protocolo de segurança. No local é uma demonstração do Coronavírus agindo”. Disse o transeunte indignado com a cena.
No salão
O assunto do bar chegou com esta jornalista ao salão de beleza Speranza Cabeleireiros onde ao comentar o fato Cabeleireira Zezé Speranza. A profissional por sua vez demonstrou certa repulsa.
“Aqui no salão somos 3 profissionais de cabelo mais uma manicure só podemos atender uma cliente por vez em cada um dos ambientes. Isso por que temos 3 salas amplas. Todos os dias uma de nossas profissionais é obrigada a ficar em casa pois só atendemos 2 clientes de cada vez no cabelo e uma cliente com a Manicure. E justo? Com as profissionais que querem trabalhar atender suas clientes que também estão precisando dos serviços, afinal nenhuma mulher consegue ficar 1 ano sem cortar o cabelo.” disse a cabeleireira
Todas essas medidas em nosso salão é por que sabemos da importância do isolamento social para proteger nossas vidas, de nossas famílias e também das clientes.” Finaliza Zezé.
Sem trabalhar há 1 ano
Ainda na mesma tarde encontramos com a DJ Aryela que também é produtora musical e produtora de eventos e há 1 ano não pode exercer sua profissão. Para sobreviver nessa pandemia ela teve que se reinventar passou a estudar marketing digital e começou a trabalhar na área.
Se sentindo afrontada ao saber da aglomeração Aryela que há 16 anos trabalha como DJ e em eventos disse; “Essas aglomerações em bares e as festas clandestinas estão atrasando a volta do nosso setor. As pessoas ao invés de colaborar pois todos nós estamos na mesma situação se melhorar para uma irá melhorar para todos, ficam fazendo aglomerações e quem sofre as consequências somos nós. Que não podemos trabalhar”. Enfatiza a Dj Aryela.