Iniciativa é voltada para estudantes de Ensino Fundamental 1.
Além preservar a memória e história de Rio Claro, o Arquivo Público Municipal “Oscar de Arruda Penteado” realiza várias ações de cunho educacional, apontando a riqueza documental de seu acervo para a formação de estudantes de várias faixas etárias, realizando projetos e ações diferenciados que vão além da disponibilidade para consulta a alunos da rede escolar. Uma dessas iniciativas foi apresentada terça-feira (23) no paço municipal, onde foram mostrados jogos feitos a partir do acervo do Arquivo no projeto ArqAventuras. “Com iniciativas como essa, o Arquivo Público renova seu papel na formação de nossos jovens e na divulgação da história de nosso município”, comenta o prefeito João Teixeira Junior, que participou da apresentação. “Em nosso trabalho, a educação tem sido prioridade”, ressalta Juninho.
O ArqAventuras visa auxiliar o projeto educativo oferecido em sala de aula utilizando atividades lúdicas e contato com documentos do acervo do Arquivo Público Municipal. O uso desse material deve começar a partir da retomada das aulas, que estão suspensas devido ao coronavírus.
Voltado a estudantes da primeira etapa do Ensino Fundamental, o projeto promove simultaneamente acesso ao conhecimento, o debate e a inclusão. A ação educativa tem a colaboração da Secretaria Municipal da Educação e do Centro de Habilitação Infantil Princesa Victória, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde.
“Criar conteúdos pedagógicos lúdicos para contar a trajetória e destacar características de Rio Claro é uma iniciativa que nos deixa muito orgulhosos pois se trata de uma maneira efetiva de aproximar as crianças de sua própria história e a de sua gente”, comenta a superintendente do Arquivo Público Municipal, Monica Frandi Ferreira. “Esse conhecimento é essencial para quem vai construir o futuro de nosso município”, acrescenta.
O ArqAventuras inclui uma série de jogos educativos como quebra-cabeças, detetive de palavras, jogos de memória, jogos de tabuleiro, jogos de cartas, caça-palavras e mais. Os jogos são focados em aspectos como história da cidade, atividades de arquivo, conceitos de história, preservação da memória, cultura afro-brasileira, permanências e alterações no espaço urbano. “Um dos nossos objetivos é que essa iniciativa extrapole o ambiente escolar, chegando às famílias por intermédio das crianças”, explica Monica Frandi Ferreira, acrescentando que, por se tratar de uma iniciativa inclusiva, vários jogos são adaptados ou pensados especificamente para alunos com deficiência.
A superintendente do Arquivo frisa que as atividades regulares da autarquia com os estudantes inclui as visitas pedagógicas, que visam permitir o acesso aos documentos do acervo e ao conhecimento das atividades de uma instituição arquivística. “Por ora, devido à pandemia, as visitas ao Arquivo estão suspensas, mas serão retomadas assim que for seguro”, explica.
Para evitar risco de contaminação, o atendimento no Arquivo está sendo feito por telefone (3522-1948) e por e-mail ([email protected]). O horário de funcionamento, também devido à pandemia, é temporariamente das 7 às 13 horas.