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Aulas no estado de SP serão retomadas em setembro com rodízio de alunos

Proposta vale para todo o ensino e prevê combinação de aulas presenciais e virtuais a partir do dia 8 de setembro. Escolas poderão ser reabertas quando estado estiver na fase amarela do plano de flexibilização há 28 dias.

O governo de São Paulo anunciou, no início da tarde desta quarta-feira (24), a retomada das aulas presenciais a partir do dia 8 de setembro. O plano prevê um retorno de geral, em conjunto para todas as cidades, e considera que na data estimada, o estado estará na fase amarela de flexibilização da economia há 28 dias.

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“Construímos um plano com protocolos bem definidos de distanciamento social, monitoramento de saúde dos alunos, higiene pessoal e dos ambientes escolares, para garantir essa segurança, repito, nas escolas públicas municipais, estaduais e também a recomendação para as escolas privadas em todo o estado de São Paulo”, disse o governador João Doria (PSDB), durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.

De acordo com o secretário estadual de Educação, as orientações são válidas para todo o sistema educacional, desde a educação infantil até o ensino superior.

“É importante falar aqui que este protocolo não é para rede estadual e, sim, para o sistema educacional do estado de São Paulo, desde a educação infantil até o ensino superior, que somam esses 13,3 milhões, incluindo o que a gente chama de educação suplementar aqui, que são cursos de inglês, e outros cursos livres que são propostos por inúmeras instituições”, disse o secretário de Educação, Rossieli Soares.

Plano de retomada das aulas presenciais no estado de São Paulo — Foto: Divulgação/Governo de SP
Em fase final de recuperação após contrair o coronavírus e ser hospitalizado na UTI, o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, participou da coletiva virtualmente.

De acordo com o secretário, a retomada das aulas presenciais será feita em três etapas, com o crescimento gradual do número de alunos em sala de aula.

A primeira etapa estabelece um retorno de até 35% do público para garantir um distanciamento de 1.5 metro. O distanciamento tem exceções, como é o caso da educação infantil, nas creches, já que não há como aplicar a medida entre bebês.

“Esta regra, ela é fundamental, ela é, como eu estou chamando, de uma regra de ouro para ser cumprida por todas as instituições. Isto vale, logicamente com alguma exceção para a educação infantil, como já destacamos, isso vale para todas, rede municipal, rede estadual e redes privadas, em todas as instituições”.

Na segunda etapa, 70% dos alunos voltam às escolas para as aulas presenciais e na terceira etapa, 100% de ocupação das salas.

“Na etapa 2, nós migraremos então para 70%, e na verdade a etapa 3 é o novo normal, é quando todos já retornaram à escola e nós estamos próximos deste novo normal, com os novos cuidados, novos aprendizados”, defendeu o secretário.

Além da reabertura gradual, a gestão estadual estabeleceu uma série de protocolos.

Dentre eles, a organização dos horários de entradas e saídas, evitando aglomeração, e preferencialmente fora dos horários de pico do transporte público.

“Ainda temos uma recomendação importante de que os intervalos e recreios devem ser feitos sempre em revezamento de turmas com horários alternados, ainda que na etapa 1, que tenhamos menos alunos, não pode ser um intervalo onde todos estarão juntos no mesmo horário”, disse Rossieli.

As atividades de educação física também deverão manter distanciamento e ocorrer, preferencialmente, em áreas livres.

Ensino superior

Atualmente, as aulas das escolas estaduais estão sendo transmitidas por meio do aplicativo Centro de Mídias SP (CMSP) e dos canais digitais 2.2 – TV Univesp e 2.3 – TV Educação. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, a pasta arca com os custos dos planos móveis de internet para que alunos e professores tenham acesso ao conteúdo.

No entanto, muitos pais reclamam de dificuldades para acessar as plataformas digitais, já que sem acesso à internet, celular, TV e computador, muitos alunos não têm acompanhado as aulas.

No caso das escolas particulares, o protocolo de funcionamento está pronto desde maio e prevê uma série de medidas, entre elas, suspensão de atividades coletivas, redução do número de alunos em salas de aula e aferição de temperatura.

Além disso, as instituições preveem também uma avaliação do nível de aprendizado dos alunos, ampliação da jornada diária e reposição das aulas aos sábados e em turnos alternativos.

Universidades

No dia 16 de junho, o vice-reitor da Universidade de São Paulo (USP), Antonio Carlos Hernandes, apresentou o plano de readequação das atividades acadêmicas da instituição, que prevê a continuidade do ensino à distância, nos cursos de graduação e pós-graduação, durante o segundo semestre do ano letivo de 2020. A Unicamp e a Unesp também informaram na quarta-feira (17) ao corpo de professores que continuarão com as aulas online na retomada do segundo semestre.

O começo do próximo semestre na USP está previsto para 18 de agosto, com a utilização da metodologia das aulas online, que podem ou não permanecer até o fim do período.
“É importante destacar que esse calendário poderá ser revisto no momento em que a situação epidemiológica for favorável”, afirmou Edmund Chada Baracat, pró-reitor de Graduação da universidade.

Em comunicado enviado às redações, a Unicamp definiu que o primeiro semestre termina em 31 de agosto e o início do segundo semestre inicia em meados de setembro. O reitor da instituição adiantou ao corpo de professores que as aulas do segundo semestre serão retomadas no atual modelo de ensino à distância e a universidade vai aguardar as diretrizes do governo de São Paulo sobre a retomada das atividades presenciais em toda a rede pública de ensino.

Na Unesp, o reitor Sandro Roberto Valentini afirmou ao jornal ‘O Estado de São Paulo’ na quarta (17) que as atividades vão ser retomadas remotamente no segundo semestre, e que “a universidades vai fazer um esforço muito grande com alunos que estão para se formar este ano”.

Fonte: G1

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