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Com música caipira, Mazinho Quevedo recebe título de Cidadania na Câmara

Em 1975, aos 10 anos de idade, garoto humilde em churrasco de família pegou pela primeira vez na viola. Ainda sem saber como tirar os sons do instrumento que brilhava diante de seus olhos deslizou seus dedos pelas cordas lentamente e ao ouvir o som teve a certeza do que seria ser na vida: músico.

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A obra de Osmar Lucianeti Quevedo, mais conhecido como Mazinho Quevedo, foi retratada no Plenário da Câmara Municipal na noite da última terça-feira, 10/12, ocasião que o músico recebeu título de Cidadão Rio-Clarense através do Decreto Legislativo de autoria dos vereadores Ney Paiva (DEM) e Hernani Leonhardt (MDB) aprovado por unanimidade pelo Legislativo.

“Sou caipira sim, com muito orgulho. Casado com a rio-clarense Adrielli, cidade esta que fiz vários amigos ao longo da minha trajetória”, disse o homenageado ao receber a placa. Em sua fala, Mazinho Quevedo relembrou a apresentação que fez no Centro Cultural Roberto Palmari com a dupla Pena Branca e Xavantinho, shows em clubes e em eventos especiais que ajudaram a impulsionar a cultura caipira no município.

“Criou orquestras de violeiros em várias cidades, participou de filme, compôs trilhas para programas importantes que retratam a vida no campo, ou seja, teve participação fundamental na expansão da música caipira em nosso país”, comentou Ney Paiva. “Ao entregar essa homenagem a Câmara presta justa homenagem a você Mazinho que sempre este presente entre nós”, completou.

A Mesa Principal presidida por Ney Paiva contou com as presenças do prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, ex-deputado Aldo Demarchi, Adriano La Torre (Progressistas) e o assessor parlamentar Thalison Mendes que na ocasião representou o vereador Leonhardt.

“O Mazinho Quevedo, meu amigo pessoal, é responsável pela ascensão da cultura caipira em nosso país. É sem dúvida o representante legítimo da música raiz brasileira e acima de tudo um chefe de família exemplar”, pontuou Aldo Demarchi.

Para Juninho da Padaria, ao tornar Mazinho Quevedo um dos seus filhos ilustres a Câmara Municipal resgata parte da sua própria história dentro da música caipira. “O nosso homenageado conta com várias apresentações memoráveis em Rio Claro. Estamos aqui para agradecer tudo o que você já fez pela música e pelos músicos da nossa terra”, disse o prefeito.

Ao término, Mazinho Quevedo recebeu presente: a presença do músico consagrado Craveiro, da dupla de sucesso com Cravinho. Juntos cantaram a canção Franguinho na Panela, Ypê Florido, entre outras.

Biografia

Osmar Lucianeti Quevedo, conhecido como Mazinho Quevedo, nasceu em Adamantina (SP).

Filho de Osmar Quevedo Barbosa e Elza Aparecida Lucianeti Quevedo é casado com Adrielli Duarte da Silva, pai de três filhos.

Aos cinco anos de idade ganhou seu primeiro instrumento musical: uma bateria, presente de seu tio Joacir Lucianeti.

Em 1975, já aos 10 anos de idade, em um churrasco teve seu primeiro contato com a viola caipira.

No dia seguinte, seu tio Iraci Lucianeti conseguiu emprestar tal viola para uma apresentação no Culto a Bandeira. A apresentação foi um sucesso e isso serviu de estímulo para que Mazinho continuasse a tocar.

Em um sábado nesse mesmo ano, sua avó Luiza Doretto Lucianeti pediu-lhe para que fosse ao supermercado onde avistou veículo Variant azul e notou que em seu bagageiro havia uma viola.

Já apaixonado pelo instrumento, esperou que o dono do veículo saísse do supermercado e pediu para que o mesmo o ensinasse a afinar a viola.

O contato foi breve, mas, muito importante para formação do violeiro.

O homenageado ganhou viola de seu avô Daniel Lucianeti para aprender definitivamente  a música.

Em 1977 ingressou no curso de violão do professor Esfran  onde teve um desenvolvimento e criação que viria a diferenciá-lo dos demais violeiros.

Seguiu tocando nos churrascos e nas festas dos amigos e também na Rádio Brasil de Adamantina.

Já em 1980 mudou-se para Araras onde continuou seu aprendizado com a viola sempre através dos discos.

Em 1982 participou do Som Brasil da Rede Globo e do Viola Minha Viola da TV Cultura.

Em 1983 concluiu o ensino médio no Instituto Nossa Senhora Auxiliadora, em Araras.

No ano seguinte iniciou a Faculdade de Odontologia onde concluiu a graduação no ano de 1987.

Em 1993 gravou seu primeiro disco com 12 músicas de sua autoria.

No ano seguinte nasceu o primeiro filho Vitor Quevedo e Mazinho compôs a música Molequinho que se tratou de uma inovação na maneira de solar a viola.

Também em 1994 , fez o show Terra da Viola com a Orquestra Sinfônica de Piracicaba.

Pouco tempo depois foi agraciado com Título de Cidadão Piracicabano.

Formou junto com seu irmão Adriano Quevedo e o baterista Marcos Lima o MP-JAZZ, grupo que tocava do caipira ao jazz na viola.

Em 1995 lançou seu segundo disco intitulado Sol , Poeira e Boiada.

Em 1996 gravou seu terceiro disco, Coração Cantador.

Fez a trilha sonora para a EPTV e o Globo Repórter do Especial denominada “O Encanto das Águas”. Na ocasião, teve sua música gravada pela Orquestra Sinfônica de Campinas e a dupla Chitãozinho e Xororó.

Em 1998 fundou a Orquestra de Violeiros de Paulínia.

Em 2000 fundou a Orquestra de Violeiros de Araras.

Em 2001 , Mazinho já era referência nacional quando se falava de viola caipira.

Apresentou-se no Rio de Janeiro, Curitiba e em outras cidades inclusive em Brasília onde tocou o Hino Nacional na viola para o então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso.

Em 2002 lançou o disco Mazinho Quevedo 10 Anos e viajou para Portugal onde fez diversos shows

Em 2004 lançou o disco Trilhas I com músicas do Terra da Gente.

Em 2005 tocou no programa SESC Instrumental e lançou o disco Trilhas II – Terra da Gente.

Em 2006 lançou o disco Velha Porteira. No mesmo ano fundou a Orquestra de Violeiros de São Pedro e teve também sua parceria com o cantor Tinoco no DVD Coração Caipira.

Em 2009 lançou o disco A Viola e Eu.

Participou do filme O Menino da Porteira junto com o cantor Daniel.

Lançou também o DVD Fazenda Pé da Serra I gravado junto com a cantora Adrielli Duarte.

Cantor, compositor ,instrumentista e apresentador, o homenageado é um dos maiores violeiros do Brasil.

É reconhecido na Alemanha e em Portugal como representante da música caipira e da viola brasileira.

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