Isabela Belchior, Jaqueline Chaves, Estefano Rodrigues estão presos desde 2020 e Bruno Chaves desde 2021. Segundo o Tribunal de Justiça (TJ-SP) eles participarão presencialmente do júri.
Os quatro acusados de envolvimento no assassinato do metalúrgico Leizer Buchwieser dos Santos, em agosto de 2019, serão julgados nesta terça-feira (22), no Fórum Criminal de São Carlos (SP).
A filha do cantor Belchior, Isabela Menegheli Belchior, sua namorada, Jaqueline Priscila Dornelas Chaves, e o cunhado, Estefano Rodrigues, estão presos desde 2020. Bruno Thiago Dornelas Rodrigues foi preso pela polícia em 2021.
Conforme o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) os réus participarão presencialmente do júri e serão julgados pelo crime de homicídio qualificado.
Segundo a polícia, Santos era pedófilo, costumava marcar programas sexuais pelas redes sociais e pedia o envolvimento de crianças, oferecendo um pagamento maior. Ele teria marcado com Jaqueline um programa por R$ 500, onde ela teria levado a sobrinha de três anos.
O Crime
Leizer Buchiwieser dos Santos desapareceu em 26 de agosto de 2019, depois de sair de casa para trabalhar. O carro que ele usava foi encontrado queimado em um canavial e o seu corpo foi achado por um sitiante com as mãos e os pés amarrados, em uma mata na região rural da Babilônia, em 1º de setembro.
Segundo a polícia, Santos era pedófilo, costumava marcar programas sexuais pelas redes sociais e pedia o envolvimento de crianças, oferecendo um pagamento maior. Ele teria marcado com Jaqueline um programa por R$ 500, no qual ela teria levado a sobrinha de três anos.
Jaqueline teria informado ao irmão, que é pai da menina, sobre o encontro. Conforme o delegado, ela convidou ainda a namorada, Isabela, e outro irmão para ir ao local combinado. A intenção seria de extorquir o metalúrgico.
“Sabiam que a vítima queria cometer um crime e extorquiram a vítima no local e se apropriaram do dinheiro”, afirmou o delegado que comandou as investigações, Gilberto de Aquino.
Segundo o delegado, Santos foi até uma casa, no Jardim Tangará, onde as duas mulheres e a criança o esperavam. Elas pegaram o dinheiro e começaram a xingá-lo, mas ele reagiu e agrediu uma delas. Os outros homens entraram na briga e esfaquearam o metalúrgico.
Após o crime, o grupo abandonou o corpo em uma área e o carro em outra área. De acordo com Aquino, o combustível usado para queimar o carro foi comprado pela Jaqueline. Depois sacaram R$ 500 do cartão da vítima.
Expectativa é de liberdade’, diz mãe de Isabela Belchior
A mãe de Isabela Belchior, acusada de envolvimento na morte de um metalúrgico em agosto de 2019, disse esperar que a filha seja absolvida no julgamento que ocorre nesta terça-feira (22) em São Carlos (SP). “A expectativa é de liberdade”, disse Denise Maria Meneghelli Garcia ao g1.
A filha do cantor Belchior, a namorada dela, Jaqueline Priscila Dornelas Chaves, o cunhado, Estefano Rodrigues e Bruno Thiago Dornelas Rodrigues, são acusados do assassinato de Leizer Buchwieser dos Santos que, segundo a polícia, era pedófilo.
Com faixas contra a pedofilia, a mãe de Isabela e os amigos da jovem aguardam o início do julgamento na frente do Fórum Criminal.
De acordo com a mãe, Isabela é uma moça meiga. “Nunca teve problema com a Justiça, nunca passou por isso e espero que não passe mais”, disse. Denise contou que a acusada está ansiosa pelo julgamento. “Eu sempre vou visitar ela. Está ansiosa, na expectativa também”, contou.
O defensor público Pedro Naves Magalhães disse que o caso é delicado e o julgamento será um desafio. “Temos várias linhas de defesa. Elas não merecem a pena, não merecem ficar presas. A expectativa é que elas sejam absolvidas e que saiam livres aqui do plenário”, disse o advogado de Isabela e da namorada.
Fonte: g1 São Carlos/Ararquara