Demora na liberação do corpo aumentou a aflição dos familiares.
No final da tarde desta terça-feira (25), familiares e amigos se despediram de Jaqueline Gomes Fratini. A mulher de 33 anos teve o corpo incendiado na última quarta-feira (19), pela manhã.
Jaqueline foi socorrida primeiramente pelo filho de 8 anos depois por vizinhos e na sequencia pela equie do SAMU foi atendida na Santa Casa de Rio Claro, onde esteve internada em estado gravíssimo até a última quinta-feira (20), quando foi transferida para a Santa Casa de Limeira (referência em tratamento de queimados). Porém na data de hoje ela veio a falecer.
No velório a tristeza tomou conta de todos que estava indignados com tremenda violência.
O principal suspeito é seu companheiro a família clamou por justiça.
A angustia da família aumentou por causa da demora na liberação do corpo. Segundo informações preliminares o velório de Jaqueline teria início por volta das 14 horas. Porém um grande atraso ocorreu na liberação e preparação do corpo em Limeira. o Corpo chegou à Rio Claro por volta das 17h15 e o funeral aconteceu ás 18 horas a espera aumentou a aflição da família que já estava abalada com a situação que se estende por uma semana.
O crime
O crime aconteceu na Avenida Dois, no Jardim Progresso 2, por volta das 9h. Uma testemunha disse que ouviu a mulher e a criança pedindo por socorro e chamou a emergência.
Ela percebeu fumaça na casa e decidiu, com ajuda de vizinhos, arrombar o portão. O homem foi visto tentando fugir pelo telhado da casa.
A Polícia Militar informou que foi chamada e, no local, encontrou as equipes dos bombeiros e do Samu prestando atendimento ao casal e uma criança.
Gasolina de moto
Segundo o boletim de ocorrência, a criança relatou que o casal estava discutindo e, em seguida, seu padrasto jogou gasolina no chão e acendeu um fósforo. A criança disse que se escondeu dentro da residência e viu apenas quando sua mãe estava tomada por fogo e seu padrasto tentando fugir.
O menino tentou ajudar a mãe com água e também sofreu queimadura nas pernas.
Depois, ele afirmou que seu padrasto deixou cair um isqueiro no chão, o qual se misturou com a gasolina da moto e incendiou a casa. A criança estava confusa e abalada. As circunstâncias ainda são investigadas pela Polícia Civil.
Segundo a Polícia Civil, o tanque da moto estava aberto na garagem. A cozinha da casa estava revirada e havia marcas de sangue. A família tinha mudado para a casa há menos de 15 dias.