Investigações iniciadas pelo Ministério Público sobre ilegalidades na compra de EPIs pelo município de Rio Claro, no valor R$ 4 milhões.
A operação contou com buscas e apreensões nas residências do prefeito de Rio Claro, João Teixeira Júnior, do chefe de gabinete, Silvio Aparecido Martins, e do secretário de economia e finanças, Gilmar Dietrich, e nos respectivos setores da prefeitura. Os três foram suspensos liminarmente do exercício das funções.
Porém, durante cumprimento da ordem judicial na residência do prefeito Juninho da Padaria (DEM), a equipe da Polícia Civil localizou R$ 9.600,00 em dinheiro, documentos diversos que foram recolhidos e apreendido diretamente pelos Promotores de Justiça que acompanhou a diligência.
Fato que culminou na Prisão do prefeito
Em um local de difícil acesso no banheiro da casa foi localizado dois revólveres calibre 38, um deles municiado com 7 cartuchos e outro com 5. Questionado sobre as armas, Juninho disse que não possuía registro e que havia emprestado de uma pessoa. A mesma era apenas por questão de segurança.
Diante dos fatos, foi dada voz de prisão em flagrante delito ao prefeito, o qual foi conduzido até da sede da DEIC em Piracicaba (SP), sendo lavrado auto de prisão em flagrante pela Autoridade Policial competente.
Foram cumpridas buscas em alguns setores da prefeitura de Rio Claro, onde computadores e documentos foram apreendidos para posterior análise.
Devido ambas as armas serem de calibre permitido e terem numeração, foi arbitrada fiança no valor de 10 mil reais, a qual foi paga. Dessa forma, ele irá responder em liberdade.
Segundo informações a operação contou com a presença de 6 Promotores de Justiça, equipes da DEIC Piracicaba (1ª DIG, 2ª DISE, 3ª DHPP e GOE).
A sede da empresa que vendeu os equipamentos para a prefeitura também foi investigada, todo o material foi apreendido.