De 2018 para 2019, crescimento em Rio Claro chegou a 10,73%, segundo levantamento do TJ-SP.
O número de pedidos de medidas protetivas de mulheres contra seus ex-companheiros aumentou em Leme, Araraquara e Rio Claro (SP), segundo levantamento do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP).
- O maior aumento foi em Leme: 69,86%. O número de pedidos em 2019 foi de 496 contra 292, em 2018.
- Em Araraquara, foram 334 pedidos a mais. O número passou de 756 para 1.090, um crescimento de 44,18%.
- Rio Claro, o aumento foi de 10,73%, com aumento de 559 para 619 em um ano.
Já em São Carlos, a quantidade ficou estável: foram 783 em 2018 e 789 em 2019.

Segundo a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher de São Carlos, Denise Gobbi Zakal, a medida protetiva pode ser pedida por qualquer mulher que for agredida ou se sentir ameaçada.
“Mensagens em redes sociais, gravação de áudio, tudo isso vale como prova. A gente ainda abre a possibilidade que ela traga a uma pessoa que saiba da que aconteceu”, afirmou.
O descumprimento da medida pode resultar em prisão. “Nesse caso, a prisão é o único meio de fazer cumprir a ordem judicial”, afirmou.
Para uma das mulheres que pediram a medida protetiva em São Carlos, o objetivo da atitude é se sentir segura para poder sair de casa e trabalhar, mas nem sempre isso acontece e ela acha que a punição para quem descumpre a medida deveria ser mais rígida.
“Fica pouco tempo e é liberado e acaba perdendo o medo. Teria que ser algo mais rígido para que a gente possa se sentir segura”, afirmou.
Fonte: G1 São Carlos e Araraquara