Samuel Araújo, de 8 anos, estava internado no Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, onde o procedimento foi feito. Ele recebeu o diagnóstico de leucemia em setembro do ano passado.
Sessenta e oito dias depois de realizar o transplante de medula óssea, o menino Samuel Araújo, de 8 anos, está de volta em casa, na cidade de Santa Gertrudes (SP). O menino, que teve o diagnóstico de leucemia mieloide aguda, recebeu alta do Hospital Amaral Carvalho, em Jaú (SP), na terça-feira (8).
Emocionada, a mãe da criança contou que a alta foi uma surpresa para a família e principalmente para o menino.
“Não sei expressar meus sentimentos de gratidão! Ele chegou em casa muito feliz, a primeira coisa que pediu foi comida. Depois me disse ‘mãe, sua comida tá uma delícia’. Vocês não tem noção da felicidade”, relatou Andressa Araújo em um grupo no WhatsApp que mantém com amigos e conhecidos para atualizar sobre o caso do filho.
“Deus tem sido tão bom e misericordioso na vida do nosso Samuel que tudo que ele passou foi sempre a mão de Deus guardando a vida dele. Meu filho é um milagre!”, completou.
O menino e a mãe também gravaram um vídeo para a EPTV, afiliada da TV Globo, falando sobre a alta. “Eu estou muito feliz de estar em casa, graças a Deus”, disse o pequeno Samuel.
Tratamento

Mesmo após a alta hospitalar, Samuel terá um tratamento intenso até completar o “D100”, que é o 100º dia após o transplante. Semanalmente, ele passará por consultas médicas no Amaral Carvalho e, após esse período, também será atendido no Hospital Boldrini, em Campinas.
“Deus tem cuidado de cada detalhe. Samuel está se alimentando muito bem, engordou, cabelo está crescendo, sobrancelhas já cresceram e estão lindas”, contou.
A família descobriu a doença do pequeno Samuel em setembro de 2022. Porém, apenas no último mês do ano veio a confirmação de que era necessário um transplante de medula óssea.
A partir do diagnóstico médico, a corrida contra o tempo começava, já que os médicos e a família tinham até março deste ano para encontrar o doador, e os pais não eram 100% compatíveis para realizar o procedimento.
Um doador totalmente compatível foi encontrado, porém, por conta do tempo, o menino acabou recebendo a doação do próprio pai, com 50% de compatibilidade.
Fonte: g1 São Carlos e Araraquara