Prefeituras não podem utilizar recursos para compra de vacinas.
Assim como outras cidades, Rio Claro aguarda a reposição da vacina pentavalente pelo Ministério da Saúde, que é o único órgão público autorizado pelo Programa Nacional de Imunização a adquirir essa vacina. A vacina protege contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo B, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta.
“São doenças que no Brasil estão controladas”, tranquiliza Suzi Berbert, médica infectologista da Secretaria de Saúde, acrescentando que no caso específico desta vacina, atrasos de poucas semanas não trazem prejuízos.
O Ministério da Saúde, que fornece a pentavalente aos municípios, recolheu a remessa mais recente das doses por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Foram interditadas 3.250.000 doses. Isso prejudicou a aplicação da vacina em vários municípios, inclusive Rio Claro, que aguarda a entrega de nova remessa da vacina.
A expectativa do Ministério da Saúde é de que o abastecimento voltará à normalidade a partir de novembro. “Quando os estoques forem normalizados, o Sistema Único de Saúde fará uma busca ativa pelas crianças que completaram dois, quatro ou seis meses de idade entre os meses de agosto e novembro para vaciná-las”, diz nota emitida na terça-feira (10) pelo governo federal.
“Tão logo a vacina seja recebida, o município seguirá as estratégias determinadas para atualizar a caderneta de vacinação das crianças”, destaca Maria Clélia Bauer, secretária de saúde de Rio Claro. Em situação normal, a cada mês são aplicadas cerca de 700 doses da pentavalente em Rio Claro.