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Depois da crise

Alina Hassem

Temos escutado com frequência que o mundo pós pandemia não será mais o mesmo. A crise vai passar, mas será que teremos expectativas diferentes em relação as empresas?
O trabalho remoto ou home office, como é mais conhecido, é uma mudança que, ao que tudo indica, veio para ficar. O distanciamento social em tempos de pandemia, tornaram necessárias buscas de soluções para o trabalho a distância.

Mais de três meses depois, muitas empresas se dizem satisfeitas com os resultados e demonstram interessem em manter o home office como uma alternativa pós pandemia, como o Banco do Brasil que estima 10 mil funcionários de áreas administrativas, trabalhando de forma remota (atualmente, 32 mil funcionários do banco estão trabalhando desta forma). Bradesco, Itaú e Santander têm conduzido pesquisas sobre o assunto, e demonstram que o trabalho remoto tem entregado bons resultados e que deve ser, pelo menos parcialmente, mantido.

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A dinâmica de trabalhar em casa, por outro lado, requer uma adaptação por parte dos funcionários, que precisam de uma estrutura, ou as vezes duas, quando é um casal, com internet de boa qualidade, organização da rotina quando os filhos pequenos estão em casa e um espaço destinado ao trabalho. Certamente, o não deslocamento entre casa e trabalho traz uma economia de tempo e de dinheiro.

Enfim, para a concretização do trabalho remoto em definitivo, tanto as empresas como os funcionários precisam de uma adaptação, mas que, de certa forma, foi acelerada pela necessidade do lockdown.

Outro cenário de atuação das empresas que temos visto, recentemente, são as ações solidárias como a produção de álcool gel para hospitais feitos pela AMBEV e Natura e doação de produtos de higiene pelo Boticário, Minuano e Natura (essas empresas são, apenas, alguns exemplos, pois muitas contribuíram).

Além da produção de bens, doações em dinheiro também foram feitas por empresas. Esses números podem ser checados no site de monitoramento de doações: (https://www.monitordasdoacoes.org.br/). Até o dia 21/06 foram R$ 5,6 bilhões de doações.

Não podemos deixar de mencionar as empresas que aderiram a campanha não demita (https://www.naodemita.com/) se comprometendo a não fazer demissões, usando para isso o slogan “essa crise vai passar”.

Não sabemos como será o futuro e nem se ele será melhor, podemos, apenas, fazer algumas inteferências. Teremos um final de 2020 e, possivelmente 2021, de retomada do crescimento. A expectativa é que o governo faça um planejamento de retomada do crescimento econômico, considerando manter a taxa de juros baixa para incentivar o investimento e oferecendo linhas de crédito para empresas de pequeno e médio porte.

Por parte das empresas, o uso de tecnologias deve ganhar cada vez mais espaço, o home office e o modelo de negócios das lojas, atendendo os clientes de forma virtual em complemento a forma presencial (sistema de pedido pelo WhatsApp, entrega rápida) deve se manter. Em relação ao papel solidário das empresas esperamos que se torne cada vez mais comum.

Colaboração: Alina Hassem, Administradora, especialista em Mercado Financeiro.

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