Ao todo, existem 23 municípios que desenvolvem atividades econômicas e ambientais dentro dos limites legais do PESM.
O decreto que criava o Parque Estadual Serra do Mar (PESM) foi assinado no dia 30 de agosto de 1977. A publicação do texto no dia seguinte, no entanto, é a data consagrada para a comemoração dessa iniciativa na gestão do meio ambiente do estado de São Paulo.
O Parque Estadual Serra do Mar, com 332 mil hectares, protege um segmento importante de Mata Atlântica ao longo da serra que lhe dá nome e da costa do estado, desde a divisa com o Rio de Janeiro até as cercanias da Região Metropolitana de São Paulo.
Dentro de seus limites legais, existem 23 municípios que desenvolvem atividades econômicas e uma população significativa que vive e trabalha em sintonia com as restrições e benefícios decorrentes de uma unidade de conservação ambiental, com benefícios para todos.
Segundo o Guia de Áreas Protegidas, “a contribuição do Parque é clara para a sustentabilidade da vida, especialmente, nos núcleos urbanos localizados em seu entorno. Além da constituição de belezas cênicas e paisagens notáveis, ameniza o clima, oferece a estabilização das encostas dando melhor proteção aos moradores de áreas críticas, propicia espaços para recreação, lazer e visitação pública, entre outros, sendo que os principais componentes são a garantia do suprimento de água qualitativa e quantitativamente, e, por fim, a proteção e a conservação da biodiversidade”.
Núcleos
A gestão de uma área tão grande só foi possível graças à criação, ao longo desses mais de 40 anos, de “núcleos”. Desde o limite norte até a região do ABC Paulista, dez núcleos administrativos (e um atrativo de interesse especial).
Cada um desses núcleos apresenta características físicas e climáticas diversas e, em decorrência disso, protege o maior corredor biológico da Mata Atlântica no Brasil, com mais de 1.300 espécies de animais e cerca de 1.200 tipos de plantas (segundo o Ibama). Além disso, a unidade briga animais em risco de extinção no país, como o macaco-prego, o bicho-preguiça e a anta.
“A existência de diferentes núcleos permite ação local e rápida para responder às demandas específicas de cada segmento. O trabalho de gestores locais em contato direto e permanente com a administração oferece a agilidade como deve ser a marca da gestão de unidades de proteção ambiental, nas quais cada dia e cada época do ano apresenta diferentes necessidades”, salienta Rodrigo Levkoviz, diretor-executivo da Fundação Florestal.
Investimento
Recentemente, a Fundação Florestal obteve recursos da CCA (Câmara de Compensação Ambiental) na ordem de R$ 2,9 milhões, que estão sendo investidos especificamente em obras de revitalização de algumas estruturas de apoio ao visitante, em três núcleos.
Nas comemorações deste ano não foram programados eventos presenciais em cumprimentos à legislação de segurança, mas os núcleos do PESM já se preparam para a reabertura e visitação com algumas restrições, seguindo as normas de segurança estabelecidas pelo Governo do Estado.
Para obter mais informações sobre o Parque Estadual Serra do Mar, o interessado deve acessar o link.