Por: Eduardo Sócrates Bergamaschi
Se você pensa que Bolsonaro é o primeiro a jogar nas largas costas da imprensa a sua própria incapacidade de deixar de ser notícia, está redondamente enganado.
Isso vem acontecendo desde o momento em que deram voz à imprensa.
Se o leitor tem memória boa e não seletiva, saberá que até 2016, a Globo e a imprensa em geral eram “lixo”, para Lula e seus fanáticos seguidores.
Ou seja, aqueles que são notícia na política, na maioria das vezes é por que há algo de podre no ar.
Como estamos na era Bolsonaro (e que Deus permita que seja breve), vamos exemplificar com o próprio.
Para eles, o Bolsonaro e seus FANÁTICOS seguidores, a Globo é lixo porque dá a notícia, que eles gostariam que ficasse escondida. Como, por exemplo, as mortes provocadas pela pandemia de Coronavirus, o que vem demonstrando a incompetência do governo em lidar com crises maiores. Ou então, as famosas “rachadinhas” protagonizada pelo filho do presidente. Ou ainda, as mazelas junto à Policia Federal e à ABIN (Agencia Brasileira de Inteligência) para tentar ajudar o filho no processo em que está envolvido.
O que a imprensa, de modo geral e não só a Globo, vem mostrando, são fatos, são acontecimentos, são falácias que contrariam normas desenvolvidas por cientistas de todo o mundo. Portanto, não é a imprensa “lixo” que está inventando.
Caso fosse invencionice da imprensa era só processa-la que ela não mais noticiaria, pois, a liberdade de imprensa vai até à página dois.
E o mais hilário nessa situação é que o atual presidente foi eleito, em primeiro lugar pela ojeriza que a população adquiriu do PT e depois por um número enorme de “FAKE NEWS” (notícias mentirosas) disseminadas pelas redes sociais e impulsionadas por seguidores do presidente, chefiados por um dos seus filhos.
Por essas e outras muitas mais, quero desejar aos meus amigos de imprensa um Ano Novo cheio de paz interior, levando aos leitores a notícia que os políticos não querem que sejam dadas.
Colaborador: Eduardo Sócrates Bergamaschi