Anúncio foi feito em reunião com o prefeito Juninho da Padaria no paço municipal
A Santa Casa de Misericórdia de Rio Claro anunciou nesta segunda-feira (20) que está ampliando o número de leitos do hospital. Até o final deste ano, a entidade pretende criar mais dez leitos de urgência e emergência. A informação foi transmitida pelo provedor da Santa Casa, Danusio Diniz, ao prefeito Juninho da Padaria, em reunião no paço municipal.
De acordo Diniz, “essa ampliação no número de leitos já está em andamento”. “Esses novos leitos representam aumento médio de 50 internações por mês, melhorando o atendimento à população”, observa o secretário de Saúde, Djair Francisco.
Na reunião também foi discutido o apoio da prefeitura ao projeto de reclassificação da Santa Casa, passando de hospital de apoio para estratégico. “Estamos unindo esforços para viabilizar essa mudança que irá aumentar o número de leitos na Santa Casa e beneficiar a população. Toda e qualquer iniciativa em benefício do município e da comunidade terá o apoio da prefeitura”, comenta Juninho da Padaria, acrescentando que “continuar investindo na saúde é uma de nossas prioridades de trabalho”.
Com a reclassificação para hospital estratégico, a Santa Casa poderia criar mais 17 leitos, sendo 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos, dois de UTI neonatal e cinco de berçário. “A Santa Casa atende todos os requisitos necessários para se tornar um hospital estratégico”, afirma Danusio Diniz. De acordo com ele, com a reclassificação, a entidade iria receber um aporte financeiro de R$ 250 mil por mês, recursos que possibilitariam ampliar o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Se a reclassificação for concretizada vamos criar no total mais 27 leitos”, observa Alfredo J. de Lima Jr., diretor administrativo da Santa Casa.
Essa reclassificação está prevista no Programa Santas Casas SUStentáveis, que classifica as Santas Casas em três tipos: hospitais estruturantes (alta complexidade), hospitais estratégicos (média complexidade) e de apoio (menos de 50 leitos). Se reclassificados, esses hospitais recebem repasse superior ao pago pelo SUS, de mais 70%, 40% e 10%, respectivamente.