A gestante ia para Rio Claro quando deu à luz à pequena Juliana em plena SP 310 com apoio da equipe da Eixo SP.
Ao nos aproximarmos do Dia das Mães as equipes de atendimento e socorro médico da Eixo SP Concessionária de Rodovias lembram logo do primeiro parto da concessão, ocorrido em julho passado. Inesquecível para quem trabalha no trecho e também para a família. A então gestante Elisani Marques de Fabro estava sendo transportada de Itirapina, onde mora, para a Maternidade de Rio Claro, já em trabalho de parto. Na altura do km 181 da SP 310 – Rodovia Washington Luís, onde fica a praça de pedágio, a viatura do SAMU Itirapina parou e recebeu a colaboração da equipe USA 01 da Eixo SP, que não imaginava ter a oportunidade de realizar o primeiro parto com apenas 32 dias de trabalho na maior concessão de rodovias do Estado de SP.
Era uma segunda-feira, dia 6 de julho.
“Me emociono até hoje quando vejo as fotos. Estávamos no meio de uma pandemia e eu tinha muito medo de precisar ficar no hospital em trabalho de parto por muito tempo. Pedi muito a Deus que minha filha viesse com saúde e que não demorasse para nascer, e Ele me atendeu. Foi até mais rápido do que imaginei. O sentimento é de gratidão mesmo, por todos que nos ajudaram naquele dia, verdadeiros anjos”, contou Elisani.
A família continua morando em Itirapina e Júlia está crescendo cercada do carinho que recebeu antes e durante o parto.
O pai da Júlia e do Lucas, o filho mais velho, lembra dos detalhes daquele dia: “Lembro de parar no pedágio, olhar pelo retrovisor e ver o SAMU parado. Desde aquele momento, até o nascimento, a Eixo SP foi nota 10. Desde as meninas do pedágio, quando me ajudaram a atravessar a pista toda, até os socorristas, que fizeram um trabalho incrível”, disse Rafael Henrique Fabro.
“Poder participar do momento em que uma mulher deu à luz na rodovia, foi presenciar que uma mãe consegue, mesmo na dor e no sofrimento do parto, ter os olhos inexplicavelmente cheios de brilho, de esperança, de cuidado e de proteção. Foi um momento mágico que vamos carregar enquanto estivermos vivos. Isso nos fez relembrar da missão de força e luta dessa e de todas as mães para permitir nossa sobrevivência e para nos tornarmos quem nós somos. Mães merecem bem mais do que nossa gratidão, merecem nosso respeito, admiração e muito carinho”, disse a enfermeira Ana Torres, da USA 01, que participou do parto da Elisani Marques de Fabro, no nascimento da Júlia.