Prioridade será dada a pacientes com indicação clínica para definição de tratamento, pacientes internados e em profissionais de saúde.
A nova onda de casos de Covid motivada pela variante ômicron e a alta na procura por testes que detectam a doença fez com que a Rede D’Or, maior rede privada de hospitais do Brasil, limitasse a realização de exames PCR em suas unidades.
Em um comunicado emitido nesta quarta-feira (12) pela empresa, a limitação temporária é justificada pelo aumento de casos de síndrome gripal e pela falta de insumos no mercado para se adquirir novos testes e antígeno para Covid.
RJ amplia para 3 mil ofertas de testes para Covid, mas vagas esgotam em pouco tempo
Só poderão fazer testes nas unidades da Rede D’or pacientes com indicação clínica para definição de tratamento e isolamento, pacientes internados e em profissionais de saúde, limitando a realização dos exames eletivos ou em pacientes com bom estado geral.
“Todos os exames já coletados estão sendo entregues nos prazos acordados e todos os agendamentos eletivos já confirmados estão mantidos. Tão logo haja reequilíbrio entre a demanda e os insumos disponíveis, retomaremos a testagem de pacientes que não estejam nos critérios de prioridade citados acima”, diz trecho do comunicado.
Governo do RJ oferta de testes, mas vagas esgotam em pouco tempo
O Governo do Estado do Rio de Janeiro ampliou o número de vagas oferecidas pela internet para agendamento de exames de Covid nos centros de testagem. Ao todo, serão disponibilizados 3 mil testes diariamente a partir da quarta-feira (12). Apesar da ampliação, às 7h20 já não havia mais vagas para esta quarta-feira.
O estado do Rio de Janeiro registrou 10.489 novos casos conhecidos na terça (11). O número de novos óbitos foi de 14, segundo dados do painel da Secretaria de Estado de Saúde.
A média móvel de casos saltou de 294, no dia 1ª de janeiro, para 5.423 casos por dia. Na comparação com 14 dias atrás, houve um aumento de mais de 1.500%.
Apesar da alta registrada nas últimas semanas, as internações e casos graves estão subindo, mas não no mesmo ritmo. Segundo a prefeitura isso pode indicar que sim, para vacinados, a ômicron é menos letal.
Fonte: g1 rj rio de janeiro