Cidade acumula mais de 4,5 mil casos da doença, que matou mais que a Covid-19 neste período.
Araraquara (SP) confirmou mais quatro óbitos por dengue, nesta segunda-feira (25) e elevou o número de vítimas da doença para 10.
O número é o dobro de óbitos registrados na epidemia de 2019, quando foram registrados 23,1 mil casos e cinco falecimentos.
hDois óbitos suspeitos que estavam sendo investigados no Serviço de Verificação de Óbito (SVO) deram positivo para a dengue como causa. Os dados sobre os pacientes não foram divulgados.
Também foram registrados outros dois óbitos: um homem de 88 anos, que faleceu no sábado (23) e um homem de 83 anos, que faleceu nesta segunda-feira (25). Ambos tinham comorbidades e estavam internados na rede particular.
As mortes por dengue começaram a ocorrer em Araraquara a partir de 10 de março. Neste um mês e meio, a dengue matou mais que a Covid-19, que fez nove vítimas no período.
Além das quatro vítimas comunicadas nesta segunda-feira, as outras vítimas foram:
Mulher de 68 anos
Mulher de 39 anos
Homem de 77 anos
Homem de 73 anos
Homem de 40 anos
Mulher de 85 anos
Casos
Segundo a Vigilância Epidemiológica, em 2022 foram confirmados 4.504 casos de dengue, sendo 150 casos em janeiro, 696 casos em fevereiro, 2.656 em março e 1.002 em abril.
Casos de dengue em Araraquara por ano
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde
Atendimento
O atendimento às pessoas com sintomas está sendo realizado no Centro de Atendimento de Dengue, que funciona no hospital de campanha, diariamente, inclusive finais de semana e feriados. A partir desta segunda-feira o horário de atendimento foi estendido e passa a ser das 7h às 21h.
As outras unidades de saúde do município também atendem casos suspeitos: os postos funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30 e as UPAS durante 24 horas.
No Centro estão sendo atendidos, em média, 300 pessoas por dia. Para ter o atendimento, é preciso levar RG, Cartão SUS e um comprovante de endereço com CEP.
Os sintomas de dengue são febre, dor no corpo, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e manchas pelo corpo.
Fonte: g1 São Carlos/Araraquara