É o primeiro registro da doença na região. Homem de 34 anos esteve recentemente na capital paulista e está isolado em sua residência.
São Carlos (SP) confirmou, nesta terça-feira (19), o primeiro caso de varíola dos macacos, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. É o primeiro registro da doença na região.
Segundo a prefeitura, o paciente, um homem de 34 anos, esteve recentemente na capital paulista e está isolado em sua residência.
A Vigilância Epidemiológica do município, em parceria com o estado e serviço de saúde privado, monitora o caso e seus contatos. O estado de São Paulo tem 374 casos confirmados da doença.
“Todos os pacientes estão com boa evolução do quadro e são acompanhados pelas vigilâncias epidemiológicas dos seus respectivos municípios, com o apoio do Estado”, afirmou a pasta em nota.
Sintomas
O vírus da Monkeypox faz parte da mesma família da varíola e o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos.
Os sintomas iniciais costumam ser:
febre
dor de cabeça
dores musculares
dor nas costas
gânglios (linfonodos) inchados
calafrios
exaustão
Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;
De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
Da mãe para o feto através da placenta;
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
Fonte: g1 São Carlos/Araraquara