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Brasileiros das regiões de Piracicaba e Campinas enfrentam nevascas nos EUA e Canadá

Carros deslizando com a neve e frio congelante com sensação térmica de 30ºC negativos são algumas das situações enfrentadas pelos brasileiros. Megatempestade de inverno tem deixado estragos nos dois países e ao menos 50 pessoas perderam a vida.

 

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Carros deslizando com a neve, frio congelante com sensação de 30ºC negativos e cidades fechadas são algumas das situações que brasileiros das regiões de Piracicaba e Campinas enfrentam na América do Norte nos últimos dias. A megatempestade de inverno que atinge os Estados Unidos e Canadá desde a sexta-feira (23) tem deixado estragos e ao menos 50 pessoas perderam a vida.

Susi Datti é de Capivari (SP) e há mais de 20 anos vai para o Michigan, nos EUA, onde tem família, para passar temporadas no inverno. Ela conta que nunca tinha visto uma nevasca tão longa e forte como a desse ano.

“Nós tivemos a sensação térmica, aqui na minha cidade, foi de menos 27ºC, menos 30ºC. As autoridades falam que é para você não sair de casa, não sair.”

A coordenadora pedagógica conta que quase todos os eventos de Natal foram cancelados na cidade e chegou a ir três dias seguidos ao supermercado para pegar alimento, já que as autoridades falaram para os moradores são saírem na rua.

“E realmente não dá para sair, porque o carro não para, o vento, se estiver ventando muito, porque a nevasca é com vento né, se você tiver que ficar um pouquinho para fora, mais do que 10 minutos, você vai congelando né. Então é muito perigoso.”

Natália Zanini, de Piracicaba (SP), conta que assiste do Canadá os amigos postando inúmeras fotos no calor do Brasil, um universo totalmente diferente do que ela vive nos últimos dias do outro lado da América.

“Geralmente a gente tem neve aqui no Natal, tem neve no Natal na América do Norte, mas não na proporção que foi.”. Ela está em Toronto e diz nunca havia visto essa situação. “E o frio extremo também de ter caído mais de 15ºC em menos de três horas, também foi bem complicado.”

Natália Zanini, de Piracicaba, relata caos durante nevasca que atinge o Canadá — Foto: Reprodução/EPTV

 

Parte da América do Norte está sofrendo com o gelo de um fenômeno chamado “ciclone bomba”, que em determinadas regiões derrubou os termômetros em até 56ºC negativos.

Apesar do tempo drástico, o que ajudou foram os alertas antecipados das autoridades.

“O governo vem avisando desta tempestade já tem uns dias, mas a gente nunca tem noção da proporção que vai ser. O alerta de nevasca mesmo foi na sexta-feira, um dia antes da véspera de Natal”, conta Natália.

“Então ficou um caos, a gente não conseguia andar pela cidade, de carro então, esquece.

Eu moro numa descida, do lado de um parque, e na hora que eu cheguei com o carro, ele já veio deslizando assim, então tem que ter muito cuidado. As coisas todas fecharam, então crianças não puderam ir para escola, o aeroporto aqui não funcionou, então foi um caos mesmo.”

‘O pior frio que já peguei’

O campineiro Leandro Tremocoldi mora em Michigan há três anos e meio e, desde que chegou nos Estados Unidos para trabalhar em uma empresa de medicamentos veterinários, ele nunca havia experimentado um frio tão intenso.

“Essa foi a pior nevasca nos três anos e meio que estou aqui. O pior frio que já peguei. Já peguei -15, -18, -10… esse é o normal do inverno aqui em Michigan, com neve de 10, 15 centímetros acumulado. Dessa vez, chegamos a -28, com acúmulo de 20 a 30 centímetros de neve e ventos de 60 km por hora”, conta.

Leandro e a família – inclusive os dois filhos pequenos – estão sem sair de casa desde quinta-feira passada. Ele conta que eles só estiveram na porta de casa para retirar o acúmulo de neve. Com escolas fechadas e perigo para transitar, eles seguiram as orientações de estocar comida, água e só pretendem sair quando a situação se normalizar.

Ciclone bomba e cerca de 50 mortos

A tempestade de inverno de rara intensidade, classificada como “ciclone bomba”, varreu os Estados Unidos na sexta-feira (23), provocando o fechamento de estradas e aeroportos em grande parte do país na antevéspera do Natal.

Mais de 200 milhões de pessoas, ou seja, mais de 70% da população americana, foram afetadas e a tempestade causou a morte de, pelo menos, 50 pessoas.

Fonte: g1 Piracicaba e Região

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