Na noite dessa sexta-feira (30), por volta das 23 horas, Policiais Militares Mascarenhas, foram acionados via COPOM para atenderem uma ocorrência em apoio ao SAMU.
Onde um bebê de 41 dias de idade havia falecido na sede do Serviço de Atendimento Institucional a Criança e Adolescente – SAICA.
No local do fato compareceram as autoridades policiais, acompanhada da investigadora Roberta, da perita criminal Suelen e do fotógrafo Cesar, do Instituto de Criminalística.
Segundo informações a equipe encontrou no local os servidores do SAMU, e o médico Dr. Renato Alves Camargo elaborou o documento denominado “Constatação de Óbito”, no qual consta: “Óbito de causa suspeita não possível de conclusão; possível broncoaspiração; encontramos sinais de possível broncoaspiração e hematoma discreto nas costas (tentativa de reanimação?).
Segundo cuidadoras a criança passou bem o dia”, entre outras afirmações. Aduzem os policiais militares, que diante do que foi afirmado pelo médico do SAMU, não é possível neste momento dizer o motivo do falecimento da criança.
Em contato com a cuidadora Cláudia, a mesma informou que por volta das 20:00 horas alimentou Sofia e adotou todas as providências necessárias, tendo em seguida a colocada no berço.
Claudia também disse que por volta das 23:15 h, quando retornou ao quarto para verificar como a criança se encontrava, notou que ela estava imóvel e pálida, aparentando estar sem vida, tendo a levantado tentando reanima-lá, inclusive, no desespero e nervoso chegou a chacoalhar a criança, mas de forma cuidadosa, entretanto como não obteve êxito, de imediato acionou o SAMU e a administradora do SAICA.
Segundo apurou-se no local com a cuidadora e a administradora do SAICA, a vítima tem 41 dias de vida e estava acolhida naquela Instituição em razão de ter sido abandonada por sua genitora na maternidade na data de seu nascimento. Afirmam os policiais militares que a administradora do SAICA disse que um indivíduo, cujos dados não foram informados, se apresentou no escritório da Instituição e está realizando exames de DNA, visando saber se realmente é o pai da vítima Sofia.
No local, não foram encontrados indícios ou provas de que as crianças ali abrigadas sofram maus tratos.
Existem outras crianças sendo atendidas no SAICA, razão pela qual os funcionários não compareceram neste plantão policial durante a elaboração da ocorrência.
Foi solicitado exame necroscópico para que se possa obter a “causa mortis” da vítima. Caso será investigado
SAICA
O Cidade Azul tentou contato com o diretor da SAICA e o mesmo respondeu via WhatsApp que lamenta profundamente o ocorrido a bebê estava sendo cuidada com todo carinho pela equipe assim como as outras crianças atendidas pela instituição. Durante o ocorrido todos os procedimentos foram realizados a fim de cumprir o protocolo.
“Ainda estamos aguardando o laudo pois nesse momento as especulações ainda afetam todos nós e principalmente a equipe de funcionários. Assim que sair o laudo gostaria de emitir uma nota sim.” Disse Daniel gestor da SAICA
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