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Polícia Federal faz operação contra grupo que movimentou R$ 30 milhões em contrabando de ouro e diamantes em Piracicaba

Estão sendo cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão preventiva expedidos pela 2ª Vara Federal de Piracicaba em vários estados.

A Polícia Federal de Piracicaba (SP) realiza nesta quarta-feira (26) uma operação contra a extração e comércio ilegal de pedras preciosas, em especial diamantes brutos e ouro.

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Segundo a Polícia Federal, há provas que a organização criminosa atua em mais de dez de países, envolvendo fornecedores, clientes e instituições bancárias utilizadas para a engenharia financeira, com movimentação de valores superiores a R$ 30 milhões.

Estão sendo cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão preventiva expedidos pela 2ª Vara Federal de Piracicaba, nos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e São Paulo, além do Distrito Federal.

 

Pedras e joias apreendidas em operação da PF contra comércio ilegal — Foto: Divulgação/Polícia Federal de Piracicaba

Os mandados de busca e apreensão são nas cidades abaixo:

Barueri (SP)
Bom Jesus dos Perdões (SP)
Bragança Paulista (SP)
Claudio (MG)
Corumbá (MS)
Cuiabá (MT) – 2 mandados
Distrito Federal – 2 mandados
Guarulhos (SP)
Ibiporã (PR)
Indaiatuba (SP)
Iracemápolis (SP)
Juína (MT) – 2 mandados
Limeira (SP)
Maringá (PR)
Ouro Preto (MG) – 2 mandados
Piracicaba (SP) – 6 mandados
Rondonópolis (MT)
Saltinho (SP) – 2 mandados
Salto (SP)
São Paulo (SP) – 6 mandados

Em Piracicaba, parte das apreensões foi feita em um condomínio de alto padrão. No local foram encontrados relógios, pedras preciosas, documentos e equipamentos para verificação de joias.

 

Arma e joias apreendidas em operação da PF contra comércio ilegal de ouro — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Também constam medidas cautelares a serem cumpridas por cooperação policial e jurídica com Estados Unidos, Bélgica, Inglaterra e Emirados Árabes Unidos.

A Justiça Federal também determinou o bloqueio de R$ 38 milhões dos investigados.

De acordo com a PF, o nome da operação é Itamarã faz referência à comunidade indígena Tekoha Itamarã, de etnia Guarani, a qual utiliza o nome em referência a diamante.

Objetos e joias apreendidas em operação contra comércio ilegal de pedras preciosas — Foto: Divulgação/Polícia Federal de Piracicaba

 

Investigação

As investigações começaram no segundo semestre de 2020, quando informações recebidas pela Unidade de Inteligência da Polícia Federal em Piracicaba apontaram para a existência de uma organização criminosa que atuaria na extração mineral irregular, receptação qualificada e contrabando de pedras preciosas.

As primeiras informações foram confirmadas por meio da prisão em flagrante de um dos investigados quando embarcava no Aeroporto Internacional de Guarulhos com destino a Dubai, transportando diamantes brutos sem a devida documentação fiscal, avaliados em mais de R$ 350.000,00.

Segundo a PF, em dezembro de 2020, uma nova carga pertencente a mesma organização criminosa foi interceptada no Aeroporto de Confins, pela Receita Federal, desta vez, barras de ouro com destino aos EUA.

 

Polícia Federal durante operação contra comércio ilegal de pedras preciosas — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Em mais uma oportunidade, mediante cooperação policial internacional com agentes da agência americana HSI (Homeland Security Investigations) da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, foi possível apreender com um dos integrantes da organização, ao ingressar nos EUA, cerca de quarenta diamantes brutos.

Foram identificadas negociações com pessoas nos países da China, Inglaterra, Bélgica, Emirados Árabes, Estados Unidos, Cingapura, França, Canadá, Gana, Namíbia, África do Sul, Espanha, Serra Leoa e Suíça, além da estruturada atuação em território brasileiro em diversos estados da Federação.

Entre os recursos criminosos utilizados estão a abertura de empresas, com o fim específico de emissão de notas fiscais falsas para enganar os órgãos de fiscalização, e a cooptação de empresas legítimas, devidamente regularizadas no Cadastro Nacional de Comércio de Diamantes Brutos (CNCD), para emissão de documentos falsos e viabilização da remessa das pedras ao exterior.

Fonte: g1 Piracicaba e Região

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